Resenha traz pesquisa científica da Centrau
Profissionais e estudantes ligados à área de educação especial estarão reunidos até esta quinta-feira (20), na V Resenha Pedagógica da Centrau (Escola de Educação Especial ensino Fundamental). A atividade, que acontece na Câmara de Curitiba, retrata pesquisas científicas desenvolvidas pelos professores da escola na busca do conhecimento e de dados que subsidiem a tomada de decisões para solução dos problemas. A Escola Centrau atende 137 alunos com deficiência auditiva e algumas com comprometimento de outras deficiências de 0 a 14 anos, da educação infantil ao ensino fundamental.
Para a diretora-geral da escola, Lize Mari Gronke Maratone, que fez a abertura oficial, por meio deste evento, a escola consegue mostrar que é possível fazer pesquisa científica de qualidade, com interpretação de resultados. O vereador Zé Maria (PPS), que dá apoio à iniciativa, concorda e diz que a educação especial está mais ativa do que nunca. “A idéia da resenha pedagógica é fantástica, pois une pesquisa e aplicabilidade e partilha este conhecimento com os demais, de escolas especiais ou não, para orientar a busca pela melhoria constante do ensino especial”, disse.
A Centrau, segundo Lize Maratone, tem desenvolvido projeto inovador. "Há 3 anos, diante da pressão da inclusão - via de mão dupla - abrimos espaço para alunos ouvintes. Como resultado, verificamos que, a princípio, o surdo rejeita o ouvinte, mas em seguida as crianças se interagem".
Resenhas
A primeira apresentação foi do projeto “O viés do encantamento na pré-adolescência”, das professoras Ana Lúcia dos Santos e Isabel Cristina Gomes, que vem sendo desenvolvido com crianças de 10 a 12 anos desde o início do segundo semestre. Ana Lúcia disse que o trabalho será feito até o final do ano e explicou como vem trabalhando para despertar o desejo e a necessidade do aprendizado nas crianças, para fazê-las lutar para superar as dificuldades, principalmente numa fase em que elas começam a ter interesse por outras atividades. “É uma idade complicada, mas temos que despertar a importância da escolaridade nas crianças”, defendeu.
A fonoaudióloga Júlia Maria Meraviglia Crivelli Nakin apresentou a segunda resenha pedagógica do dia, com o tema “Por que usar aparelhos auditivos?”. Júlia explicou como funcionam os modelos de aparelhos e disse que o objetivo deste projeto é fazer com que a criança aprenda a escutar. “Assim podemos demonstrar como o uso constante do aparelho auditivo auxilia no desenvolvimento da linguagem oral do deficiente”, afirmou.
Participações
A Resenha tem seu momento cultural. Duas apresentações encantaram a platéia. O grupo de dança da escola, o Surdance, apresentou sapateado. E um trio de amigos interpretou MPB.
Da Resenha participaram, também, Walkíria Teixeira, representando a Secretaria Municipal da Educação; coordenador de educação especial do Núcleo Regional de Educação, Jorge Cury Madi Neto; presidente da Federação Brasileira de lnstituições de Excepcionais (Febiex), Rubens Leonart; representante da Assessoria Especial de Apoio à Pessoa com Deficiência, Denize Maria Moraes; e da Fundação de Ação Social (FAS), Suely Chechesky, além dos vereadores Aladim Luciano (PV) e Julieta Reis (PSB).
Para a diretora-geral da escola, Lize Mari Gronke Maratone, que fez a abertura oficial, por meio deste evento, a escola consegue mostrar que é possível fazer pesquisa científica de qualidade, com interpretação de resultados. O vereador Zé Maria (PPS), que dá apoio à iniciativa, concorda e diz que a educação especial está mais ativa do que nunca. “A idéia da resenha pedagógica é fantástica, pois une pesquisa e aplicabilidade e partilha este conhecimento com os demais, de escolas especiais ou não, para orientar a busca pela melhoria constante do ensino especial”, disse.
A Centrau, segundo Lize Maratone, tem desenvolvido projeto inovador. "Há 3 anos, diante da pressão da inclusão - via de mão dupla - abrimos espaço para alunos ouvintes. Como resultado, verificamos que, a princípio, o surdo rejeita o ouvinte, mas em seguida as crianças se interagem".
Resenhas
A primeira apresentação foi do projeto “O viés do encantamento na pré-adolescência”, das professoras Ana Lúcia dos Santos e Isabel Cristina Gomes, que vem sendo desenvolvido com crianças de 10 a 12 anos desde o início do segundo semestre. Ana Lúcia disse que o trabalho será feito até o final do ano e explicou como vem trabalhando para despertar o desejo e a necessidade do aprendizado nas crianças, para fazê-las lutar para superar as dificuldades, principalmente numa fase em que elas começam a ter interesse por outras atividades. “É uma idade complicada, mas temos que despertar a importância da escolaridade nas crianças”, defendeu.
A fonoaudióloga Júlia Maria Meraviglia Crivelli Nakin apresentou a segunda resenha pedagógica do dia, com o tema “Por que usar aparelhos auditivos?”. Júlia explicou como funcionam os modelos de aparelhos e disse que o objetivo deste projeto é fazer com que a criança aprenda a escutar. “Assim podemos demonstrar como o uso constante do aparelho auditivo auxilia no desenvolvimento da linguagem oral do deficiente”, afirmou.
Participações
A Resenha tem seu momento cultural. Duas apresentações encantaram a platéia. O grupo de dança da escola, o Surdance, apresentou sapateado. E um trio de amigos interpretou MPB.
Da Resenha participaram, também, Walkíria Teixeira, representando a Secretaria Municipal da Educação; coordenador de educação especial do Núcleo Regional de Educação, Jorge Cury Madi Neto; presidente da Federação Brasileira de lnstituições de Excepcionais (Febiex), Rubens Leonart; representante da Assessoria Especial de Apoio à Pessoa com Deficiência, Denize Maria Moraes; e da Fundação de Ação Social (FAS), Suely Chechesky, além dos vereadores Aladim Luciano (PV) e Julieta Reis (PSB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba