Representantes do Líbano visitam Câmara de Curitiba
O presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), recebeu, na tarde desta terça-feira (23), a visita de membros parlamentares do Líbano. O deputado federal e membro da Comissão de Saúde do Líbano, Ismail Sukkariyyah, e o líder religioso Sayyed Bilal Wehbe foram recepcionados primeiramente na sala da presidência e logo após em plenário, com todos os vereadores, que aproveitaram para demonstrar o trabalho do parlamento curitibano.
As autoridades trocaram impressões sobre as atividades parlamentares dos dois países, que, na opinião do parlamentar libanês, "são idênticos na diversidade cultural e étnica". Um detalhe que, segundo ele, torna os dois países mais fortes no enfrentamento das questões sociais.
Na primeira recepção, Derosso esteve acompanhado do vereador Paulo Salamuni (PV), um dos parlamentares de origem árabe da atual legislatura. E, ainda, do prefeito de Piraquara, Gabriel Jorge Samaha; do presidente da Câmara de Colombo, Onéias Ribeiro, e do vereador Laertes Colere, daquela cidade.
Diversos assuntos fizeram parte da pauta de conversação, porém a ênfase ficou em torno das questões políticas. Wehbe e Sukkariyyah disseram que "o grande problema da região libanesa é a pressão exercida pelos Estados Unidos na tentativa de transformar o estado libanês em pequenas comunidades étnicas e religiosas". Para a população nata, no entanto, este não é o desejo comum. Pelo contrário, segundo os dois representantes, "a força política e social está na diversidade cultural e religiosa que carateriza o estado libanês".
Co-irmãs
Um dos principais motivos da visita dos representantes libaneses é o de agilizar o processo em andamento de tornar a cidade de Beirute co-irmã de Curitiba. De acordo com Salamuni, "o assunto já está em formalização entre a Câmara de Curitiba e o prefeito Beto Richa". O parlamentar esclareceu, também, que a capital paranaense, "cuja riqueza étnica se iguala aos países árabes", possui laços indissolúveis com a colonização libanesa. Aqui, os imigrantes se radicaram no bairro Portão desde o início do século e, hoje, espalhados pela Grande Curitiba, têm no comércio a sua mais forte representação.
Curitiba, que já possui outras cidades irmãs, como na Polônia (Cracóvia) e no Japão (Himeji e Kobe), solidifica suas relações exteriores com o mundo árabe através de Beirute, onde o comércio e as chances de comercialização são maiores. "Todos lucram com esse relacionamento amistoso", comentou o presidente da Casa, João Cláudio Derosso, ao agradecer a visita dos representantes, lembrando que os poderes legislativos "são os maiores contribuintes para que se fortaleçam os laços de diplomacia".
Em plenário, os representantes aproveitaram para acompanhar a sessão e trocar informações legislativas, através do líder religioso e tradutor.
As autoridades trocaram impressões sobre as atividades parlamentares dos dois países, que, na opinião do parlamentar libanês, "são idênticos na diversidade cultural e étnica". Um detalhe que, segundo ele, torna os dois países mais fortes no enfrentamento das questões sociais.
Na primeira recepção, Derosso esteve acompanhado do vereador Paulo Salamuni (PV), um dos parlamentares de origem árabe da atual legislatura. E, ainda, do prefeito de Piraquara, Gabriel Jorge Samaha; do presidente da Câmara de Colombo, Onéias Ribeiro, e do vereador Laertes Colere, daquela cidade.
Diversos assuntos fizeram parte da pauta de conversação, porém a ênfase ficou em torno das questões políticas. Wehbe e Sukkariyyah disseram que "o grande problema da região libanesa é a pressão exercida pelos Estados Unidos na tentativa de transformar o estado libanês em pequenas comunidades étnicas e religiosas". Para a população nata, no entanto, este não é o desejo comum. Pelo contrário, segundo os dois representantes, "a força política e social está na diversidade cultural e religiosa que carateriza o estado libanês".
Co-irmãs
Um dos principais motivos da visita dos representantes libaneses é o de agilizar o processo em andamento de tornar a cidade de Beirute co-irmã de Curitiba. De acordo com Salamuni, "o assunto já está em formalização entre a Câmara de Curitiba e o prefeito Beto Richa". O parlamentar esclareceu, também, que a capital paranaense, "cuja riqueza étnica se iguala aos países árabes", possui laços indissolúveis com a colonização libanesa. Aqui, os imigrantes se radicaram no bairro Portão desde o início do século e, hoje, espalhados pela Grande Curitiba, têm no comércio a sua mais forte representação.
Curitiba, que já possui outras cidades irmãs, como na Polônia (Cracóvia) e no Japão (Himeji e Kobe), solidifica suas relações exteriores com o mundo árabe através de Beirute, onde o comércio e as chances de comercialização são maiores. "Todos lucram com esse relacionamento amistoso", comentou o presidente da Casa, João Cláudio Derosso, ao agradecer a visita dos representantes, lembrando que os poderes legislativos "são os maiores contribuintes para que se fortaleçam os laços de diplomacia".
Em plenário, os representantes aproveitaram para acompanhar a sessão e trocar informações legislativas, através do líder religioso e tradutor.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba