Religiosos recebem Prêmio João Paulo II

por Assessoria Comunicação publicado 03/06/2008 20h25, última modificação 21/06/2021 10h48
O padre Raimundo Alves Ferreira, da Paróquia Santa Edwiges, indicado pelo presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), foi um dos religiosos comprometidos com as causas sociais da cidade que receberam o prêmio Papa João Paulo II na noite desta segunda-feira (2), em sua terceira edição na Casa. Indicado pelo vereador Paulo Salamuni (PV), o bispo dom Ladislau Biernaski, que agora está à frente da Diocese de São José dos Pinhais, também integrou a relação.
Demonstrando o exemplo caritativo que João Paulo II expandiu por todos os países durante seu período no Vaticano, os religiosos de Curitiba se destacaram pela responsabilidade social que manifestaram em suas paróquias ou entidades paroquianas, no ano passado, em causas defendidas pela Igreja Católica.
Derosso, que comandou a solenidade de entrega, enfatizou a importância do trabalho de cada um dos homenageados, principalmente com crianças abandonadas, assim como o primeiro vice-presidente, Tito Zeglin (PDT), que fez a saudação oficial. O primeiro-secretário, Celso Torquato (PSDB), descreveu o currículo de cada um dos homenageados, chamando-os para receber a honraria.
Lourenço Fregonese, do Instituto de Previdência de Curitiba, representou o prefeito Beto Richa e o coordenador de projetos especiais da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Fernando Matos, representou o secretário executivo, Carlos Alberto Chiquim. Na mesa de autoridades, ao lado de Derosso, esteve também o ex-vereador, hoje deputado estadual, Ney Leprevost, idealizador do projeto de concessão da homenagem; o secretário de Esporte e Lazer, Neivo Beraldin, o desembargador João Kopitowski e a cônsul da Polônia, Dorota Joanna Borys. O grupo musical Mãe do Perpétuo Socorro abrilhantou a solenidade.
Identidade cristã
Tito Zeglin, Celso Torquato, Dom Ladislau e Ney Leprevost foram unânimes em comentar, na tribuna do Legislativo, a identidade de Curitiba com o Papa João Paulo II. Ressaltaram o discurso do pontífice, marcado pela defesa dos direitos humanos, inspirado no humanismo cristão. Zeglin traçou completo perfil do ex-chefe do Vaticano e de sua visita à capital, em 5 de julho de 1980. Leprevost justificou a idealização da homenagem aos religiosos curitibanos identificados com as lições deixadas por João Paulo II, que visitou 123 países, levando mensagens de amor. Dom Ladislau acrescentou a característica de humildade do pontífice, que “em todos os locais beijou o solo pátrio e teve o gesto mais fraterno de perdão ao seu agressor."
Homenageados
Frei Antônio Carlos Gomes foi indicado pelo vereador Luizão Stellfeld (PCdoB); frei Carlos Gonzaga Vieira por Custódio da Silva (PRB), padre Dirson Ferreira Gonçalves (Tico Kuzma - PSB), frei Edivaldo Antonio dos Santos (Serginho do Posto - PSDB), padre Ednilson de Jesus Dantas da Silva (Roberto Hinça - PDT), padre Everson Damian Lunardi (Dona Lourdes - PSB).
A Federação das Congregações Marianas da Arquidiocese de Curitiba foi relacionada pelo primeiro vice-presidente da Casa, Tito Zeglin (PDT), Fernando Márcio Gonçalves de Matos (Jorge Bernardi - PDT), padre Gabriel Figura (Julieta Reis - DEM), padre Getúlio Saggin (Pedro Paulo - PT), padre José Aparecido Pinto (Felipe Braga Côrtes - PSDB), padre Jeferson Antônio da Silva (Sérgio Ribeiro - PV).
O líder Mario Celso Cunha (PSB) fez questão de ressaltar as atividades do padre João Batista Chemin, enquanto o monsenhor João Jomar Barcellos foi destacado pelo vereador Jairo Marcelino (PDT), bispo dom Ladislau Biernaski por Paulo Salamuni (PV), diácono Luiz Carlos Pavan (Jair Cézar - PSDB), padre Marcos Dabkowski (Celso Torquato - PSDB), irmã Mariza Petrikozski (Angelo Batista - PP), padre Ricardo Hoepers (Zé Maria - PPS) e Zélia Regina Turchenski, recomendada por João do Suco (PSDB).