Reforma política é discutida na Câmara
A importância da reforma política para a legitimidade das eleições no País foi ressaltada pelo vereador Pedro Paulo (PT) na tribuna da Câmara de Curitiba, nesta segunda-feira (18). Segundo o parlamentar, “o tema é muito complexo e merece discussão mais aprofundada”. A reforma está em debate na Câmara Federal. A questão mais delicada, na sua opinião, é o financiamento público das campanhas eleitorais. “Os candidatos não poderão usar dinheiro de grupos econômicos, bancos ou empreiteiras, o que diminui a prevalência do poder econômico nas disputas eleitorais e a troca de favores, já que alguns patrocinadores pressionam os eleitos neste sentido”, afirmou. Pedro Paulo citou, também, a criação das federações partidárias nas eleições proporcionais e a determinação de que os partidos deverão permanecer unidos por pelo menos três anos.
Além do financiamento público de campanhas e a criação das federações, outras mudanças previstas na reforma foram abordadas pelos vereadores. A líder da oposição, Professora Josete (PT), defendeu o voto de legenda por meio de listas preordenadas de candidatos. A parlamentar lembrou que o projeto determina eleições dos candidatos a vereador, deputados estadual e federal em listas prévias dos partidos. “É um processo de construção capaz de formar partidos mais sérios e comprometidos com a política”, opinou.
Já os vereadores Celso Torquato (PSDB), Paulo Salamuni (PV) e o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), discordaram de Josete. “Vamos retroceder ao século XVIII”, considerou Torquato. Para o líder do prefeito, “a lista fechada favorece a negociação de cargos. No Brasil, sem punição, é um risco para o bom político ficar à mercê de uma lista”. André Passos (PT) analisou que a decisão deveria ser tomada pela população. “A sociedade tem que se organizar e cobrar o que é melhor” afirmou.
Além do financiamento público de campanhas e a criação das federações, outras mudanças previstas na reforma foram abordadas pelos vereadores. A líder da oposição, Professora Josete (PT), defendeu o voto de legenda por meio de listas preordenadas de candidatos. A parlamentar lembrou que o projeto determina eleições dos candidatos a vereador, deputados estadual e federal em listas prévias dos partidos. “É um processo de construção capaz de formar partidos mais sérios e comprometidos com a política”, opinou.
Já os vereadores Celso Torquato (PSDB), Paulo Salamuni (PV) e o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), discordaram de Josete. “Vamos retroceder ao século XVIII”, considerou Torquato. Para o líder do prefeito, “a lista fechada favorece a negociação de cargos. No Brasil, sem punição, é um risco para o bom político ficar à mercê de uma lista”. André Passos (PT) analisou que a decisão deveria ser tomada pela população. “A sociedade tem que se organizar e cobrar o que é melhor” afirmou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba