Referendo mostra revolta do povo contra ação do Estado
O resultado do referendo sobre a venda de armas foi um recado à classe política e aos governos: a população está insegura, tem medo e pode punir os culpados pela situação nas umas, nas eleições do ano que vem. A análise é do vereador Mario Celso Cunha (PSDB), líder do prefeito na Câmara Municipal e que, desde o início, posicionou-se contra a proibição, defendendo o voto no "não". Para o vereador, o resultado do referendo, que surpreendeu inclusive os vencedores pelo apoio dado à tese contrária à defendida pelo governo federal, deve ser analisado em profundidade por todos aqueles que irão em busca do voto em outubro de 2006.
"Quem não estiver efetivamente comprometido com programas ou propostas que visem reduzir a insegurança da população, seja através de ações sociais ou de melhor aparelhamento para os organismos policiais, poderá sofrer um revés eleitoral, que ronda inclusive os atuais governantes", explicou.
Para o vereador, o referendo mostrou que a falta de segurança pública é o inimigo número um da população. "O eleitor foi despertado para a inutilidade de uma medida que desarmaria o cidadão, deixando-o na mira do bandido, já que os governos não conseguem dar a segurança necessária à população, num momento em que a economia privilegia os bancos e esquece os programas sociais", acrescentou.
Mário Celso disse que a decisão pelo "não" vai levar a uma série de ações visando reprimir a criminalidade. "Temos certeza que virão à tona agora iniciativas propondo a prisão perpétua, a redução de idade para criminalização, alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente e outras que irão aproveitar o clamor por mais segurança, que ficou claro no resultado do plebiscito do último domingo", completou.
"Quem não estiver efetivamente comprometido com programas ou propostas que visem reduzir a insegurança da população, seja através de ações sociais ou de melhor aparelhamento para os organismos policiais, poderá sofrer um revés eleitoral, que ronda inclusive os atuais governantes", explicou.
Para o vereador, o referendo mostrou que a falta de segurança pública é o inimigo número um da população. "O eleitor foi despertado para a inutilidade de uma medida que desarmaria o cidadão, deixando-o na mira do bandido, já que os governos não conseguem dar a segurança necessária à população, num momento em que a economia privilegia os bancos e esquece os programas sociais", acrescentou.
Mário Celso disse que a decisão pelo "não" vai levar a uma série de ações visando reprimir a criminalidade. "Temos certeza que virão à tona agora iniciativas propondo a prisão perpétua, a redução de idade para criminalização, alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente e outras que irão aproveitar o clamor por mais segurança, que ficou claro no resultado do plebiscito do último domingo", completou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba