Realização de audiência pública sobre a Petrobras gera polêmica
Requerimento de Professora Josete (PT) para que seja realizada audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba com o tema “Defender a Petrobras é defender o Brasil” gerou polêmica na sessão desta segunda-feira (31). O pedido, que precisa ser aprovado no plenário, acabou não sendo votado, pois foi encerrado o tempo da sessão. Desta forma, o debate e a votação prosseguem na terça (1). Antes disso, porém, vários vereadores se manifestaram sobre o requerimento.
Uma das críticas mais enfáticas partiu de Valdemir Soares, líder da bancada PRB/PSL. Na opinião do vereador, o texto do pedido não está claro e dá margem para que seja realizado um evento de apoio a pessoas investigadas pela Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na estatal. O vereador chegou a pedir a apresentação de um requerimento com nova redação, caso contrário votaria pela derrubada da proposição. “Isso pode dar a impressão de que a Câmara quer tomar uma posição com uma vinculação política”, frisou.
A posição foi reforçada por Julieta Reis, líder do bloco DEM/PROS. “Todos nós defendemos a Petrobras, mas essa é a oportunidade de levantar os problemas da empresa. Portanto, entendo que o momento é inadequado, pois a população pode subentender que o evento vai ser em defesa do governo Dilma. Pode dar a impressão que somos contra a Lava Jato”, completou, ao mencionar que Curitiba sedia a força-tarefa responsável pelas investigações.
Autora do pedido da audiência, Professora Josete rebateu as críticas ao afirmar que o debate não pode ser resumido a um escândalo de corrupção. Ela admitiu que a Petrobras vive uma crise, mas defendeu o papel estratégico da companhia e das reservas do pré-sal, bem como a tecnologia envolvida na extração do petróleo de águas profundas. “Alguém aqui discorda dessa importância?”, indagou. A vereadora também esclareceu que encontros semelhantes já aconteceram em outras cidades e que se trata de uma demanda de sindicatos de trabalhadores do setor petroquímico.
“Toda corrupção deve ser apurada, mas precisamos reconhecer a grandeza desta empresa, cujos resultados interferem até mesmo no nosso PIB. Agora, não podemos deixar que alguém se aproveite dessa crise para fazer um discurso entreguista do patrimônio nacional, construído com a luta de muitos brasileiros. Afinal, as histórias do Brasil e a da Petrobras estão interligadas”, emendou Jonny Stica (PT).
Interrompido em sua argumentação pelo fim do tempo da sessão, Pedro Paulo (PT) declarou que “está sendo feito o que deve ser feito, independente de partido” e lamentou que o tema estivesse sendo reduzido a “picuinhas partidárias”. O vereador Mauro Ignácio (PSB) chegou a pedir a participação do juiz federal Sérgio Moro na audiência pública. Também participaram do debate os vereadores Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Professor Galdino (PSDB) e Pier Petruzziello (PTB).
Uma das críticas mais enfáticas partiu de Valdemir Soares, líder da bancada PRB/PSL. Na opinião do vereador, o texto do pedido não está claro e dá margem para que seja realizado um evento de apoio a pessoas investigadas pela Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na estatal. O vereador chegou a pedir a apresentação de um requerimento com nova redação, caso contrário votaria pela derrubada da proposição. “Isso pode dar a impressão de que a Câmara quer tomar uma posição com uma vinculação política”, frisou.
A posição foi reforçada por Julieta Reis, líder do bloco DEM/PROS. “Todos nós defendemos a Petrobras, mas essa é a oportunidade de levantar os problemas da empresa. Portanto, entendo que o momento é inadequado, pois a população pode subentender que o evento vai ser em defesa do governo Dilma. Pode dar a impressão que somos contra a Lava Jato”, completou, ao mencionar que Curitiba sedia a força-tarefa responsável pelas investigações.
Autora do pedido da audiência, Professora Josete rebateu as críticas ao afirmar que o debate não pode ser resumido a um escândalo de corrupção. Ela admitiu que a Petrobras vive uma crise, mas defendeu o papel estratégico da companhia e das reservas do pré-sal, bem como a tecnologia envolvida na extração do petróleo de águas profundas. “Alguém aqui discorda dessa importância?”, indagou. A vereadora também esclareceu que encontros semelhantes já aconteceram em outras cidades e que se trata de uma demanda de sindicatos de trabalhadores do setor petroquímico.
“Toda corrupção deve ser apurada, mas precisamos reconhecer a grandeza desta empresa, cujos resultados interferem até mesmo no nosso PIB. Agora, não podemos deixar que alguém se aproveite dessa crise para fazer um discurso entreguista do patrimônio nacional, construído com a luta de muitos brasileiros. Afinal, as histórias do Brasil e a da Petrobras estão interligadas”, emendou Jonny Stica (PT).
Interrompido em sua argumentação pelo fim do tempo da sessão, Pedro Paulo (PT) declarou que “está sendo feito o que deve ser feito, independente de partido” e lamentou que o tema estivesse sendo reduzido a “picuinhas partidárias”. O vereador Mauro Ignácio (PSB) chegou a pedir a participação do juiz federal Sérgio Moro na audiência pública. Também participaram do debate os vereadores Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Professor Galdino (PSDB) e Pier Petruzziello (PTB).
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Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba