Reajuste para limpeza pública põe fim à ameaça de greve

por Assessoria Comunicação publicado 22/03/2006 19h55, última modificação 08/06/2021 09h55
A decisão de um reajuste de 10,40% para o ganho médio dos mais de dois mil funcionários da limpeza pública de Curitiba, põe fim à ameaça de greve da categoria. O anúncio do “acordão” feito entre o Siemaco, Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e a Prefeitura foi dado pelo vereador Manassés Oliveira (PPS), na tribuna da Câmara Municipal.
A proposta votada na tarde desta quarta-feira (23) foi resultado de uma série de negociações, entre a diretoria da Cavo, trabalhadores e o sindicato, chegando-se ao índice que reúne 8,57% de reajuste nos salários e 13,98% nos tickets. “Tivemos um aumento real de 5,63%; vitória que representou a somatória de esforços das nossas representações”, esclareceu Manassés que detém a voz da categoria, no Legislativo municipal.
O “acordão” põe fim ao impasse que iria paralisar a coleta de lixo da cidade. A forma de condução da mobilização feita pelo vereador e presidente do sindicato foi elogiada na Câmara. O presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB) disse que “os resultados positivos das negociações beneficiaram a todos os envolvidos e também ao meio ambiente que assim terá assegurada a sua preservação”.
Para o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), “mais uma vez ficou evidenciada a ética política do vereador Manassés, em conduzir a mobilização dos trabalhadores”. Cunha ressaltou também a preocupação do parlamentar, e agradeceu “ao esforço pessoal do vereador e presidente para que as negociações tivessem sucesso”.
Manassés Oliveira, por sua vez, também agradeceu ao prefeito Beto Richa e aos secretários Maurício Ferrante (do Governo) e José Antonio Andreguetto (Meio Ambiente) pela compreensão “à necessidade de avanços salariais para os dois mil trabalhadores da limpeza pública. O vereador disse, ainda, que outro ganho dos funcionários “é que a empresa passará a pagar os vales refeições e alimentação, durante as férias, que era uma antiga reivindicação”. O parlamentar esclareceu ainda, que o movimento nada tinha a ver com os eventos da ONU e sim, com a data base da categoria que é em março. O sucesso das negociações englobou também a cidade vizinha de São José dos Pinhais.