Questão do lixo preocupa comissão

por Assessoria Comunicação publicado 08/02/2012 16h50, última modificação 16/08/2021 10h09
O presidente da Comissão do Lixo da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Roberto Hinça (PSD), registrou preocupação com o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos Sólidos (Sipar), durante a sessão plenária desta terça-feira (7), na Câmara Municipal. O Sipar, que deveria receber os resíduos da capital e região metropolitana, está impedido de atuar, em razão de uma disputa judicial, envolvendo as empresas participantes da licitação. “Iniciado em 2007, o processo está atualmente parado por conta de duas ações judiciais, esperando decisão no Tribunal de Justiça”, explicou o parlamentar, lembrando que “há vontade da prefeitura, mas, infelizmente, o processo está emperrado no TJ”.
Na tribuna, Roberto Hinça convidou os presidentes das comissões permanentes da Casa para a realização de um trabalho conjunto. A ideia é somar forças e levar ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Miguel Kfouri Neto, a necessidade de agilizar e concluir o processo. “Buscamos, constantemente, resolver o problema do lixo, mas não depende apenas dos poderes Legislativo e Executivo”.
Hoje, dois aterros sanitários estão recebendo provisoriamente o lixo. Porém, nenhum deles possui iniciativa de reciclagem do material descartado, como é previsto pelo Sipar. A empresa Essencis fica na Cidade Industrial de Curitiba e recebe cem toneladas de lixo por dia, oriundas basicamente da limpeza de vias e praças e restos de feiras livres. O local também recebe lixo de empresas particulares.  Já a Estre Ambiental, localizada na Fazenda Rio Grande, em uma área de 260 hectares, recebe todo o lixo domiciliar. São cerca de 500 toneladas por dia, sendo que somente 60 hectares são utilizados para receber o material. O restante é reserva ambiental.