Protocoladas iniciativas de Carla Pimentel por segurança
Dois documentos da vereadora Carla Pimentel (PSC) por mais segurança em Curitiba foram protocolados esta semana na Câmara Municipal. Um deles é um projeto de lei que isenta guardas municipais que não estejam fardados do pagamento de passagens no transporte público de Curitiba (005.00213.2013). A ideia, segundo a parlamentar, é coibir a criminalidade no transporte coletivo para garantir a liberdade de ir e vir dos cidadãos. A outra iniciativa, um requerimento encaminhado à prefeitura, propõe o mapeamento dos crimes contra minorias sexuais.
De acordo com Carla, atualmente os policiais militares só têm direito a isenção quando estão uniformizados. A intenção é que a GM possa ter acesso ao transporte gratuito apenas com a apresentação da carteira funcional. “Queremos dar essa liberdade de não serem obrigados a andar fardados fora do horário de expediente. Acreditamos que, desta forma, à paisana, em casos de assaltos a ônibus ou ação de batedores de carteira, por exemplo, o guarda possa acionar reforço de viatura pelo celular, por meio de sms, sistema que está em fase de implantação. Além disso, o bandido vai pensar duas vezes antes de agir porque vai saber que ali, dentro do coletivo, pode ter guardas à paisana”, explicou a vereadora.
De acordo com ela, essa é uma reivindicação da categoria. “Entre 2009 e 2011, sete guardas municipais foram assassinados em serviço. A classe começou a ficar com receio de ir e vir uniformizada”, justificou o diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho.
Mapeamento de crimes
Militantes pelos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) apontaram à Câmara de Curitiba, na última segunda (20), que não há estatísticas sobre o perfil dos autores de crimes contra minorias sexuais na capital. Por conta disso, a vereadora Carla Pimentel, que também é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública, protocolou requerimento para a adequação do mapeamento feito pela Guarda Municipal (401.00175.2013).
“O objetivo é que tenhamos um espelhamento da realidade sobre estes crimes. Só assim conseguiremos traçar providências efetivas na repressão a esse tipo de violência. Precisamos saber quem são os homofóbicos e por que matam essas minorias”, questiona Carla. “São gangues? Em que situação esses crimes acontecem? Com a adequação do sistema já existente vai ficar mais fácil dar mais segurança à população LGBT”, completa.
A vereadora apresentou a demanda ao diretor da GM. Segundo Carla, ele se comprometeu a incluir no relatório de registro de ocorrência a informação sobre crimes homofóbicos. “Podemos adequar nossa ferramenta já existente e a partir de agora registrar estes delitos”, explicou Frederico.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba