Prorrogação de mandatos está em cogitação, diz líder
O líder do prefeito na Câmara Municipal, Mario Celso Cunha (PSB), afirmou que fontes da bancada federal do Paraná garantem que o governo Lula está reeditando a tese da prorrogação de mandatos, sob o argumento da coincidência das eleições. “Um balão de ensaios foi lançado no Congresso, aproveitando a popularidade de Lula e a indefinição do PT em relação ao futuro candidato à presidência da República”, explicou o vereador.
Segundo Mario Celso, o Ministério da Justiça está fazendo consultas na informalidade a parlamentares aliados do governo e também da oposição sobre a hipótese de prorrogação, por dois anos, do mandato não só do presidente Lula, como de todos os 27 governadores, deputados federais e estaduais e senadores.
A intenção seria dar ao presidente, conforme o vereador, uma alternativa à proposta defendida por setores da base de apoio do governo federal de um terceiro mandato a Lula, que foi rechaçada pela oposição, imprensa e vários segmentos da sociedade.
Para Mario Celso, o governo pretenderia usar o argumento da unificação das eleições e do alto custo que representa para o País promover eleições a cada dois anos. Como a proposta atenderia ao interesse de todos os atuais deputados federais e estaduais, senadores e governadores, existe grande chance de prosperar.
“Na prática, os principais prejudicados seriam aqueles que se preocupam para a disputa de 2010, especialmente os que estão se lançando na política ou hoje ocupam outros cargos. Resta saber como instituições como o Supremo Tribunal Federal reagirão a esta proposta que, se por um lado pode representar economia para o País, por outro pode ser um golpe contra o regime democrático”, afirma o vereador.
Segundo Mario Celso, o Ministério da Justiça está fazendo consultas na informalidade a parlamentares aliados do governo e também da oposição sobre a hipótese de prorrogação, por dois anos, do mandato não só do presidente Lula, como de todos os 27 governadores, deputados federais e estaduais e senadores.
A intenção seria dar ao presidente, conforme o vereador, uma alternativa à proposta defendida por setores da base de apoio do governo federal de um terceiro mandato a Lula, que foi rechaçada pela oposição, imprensa e vários segmentos da sociedade.
Para Mario Celso, o governo pretenderia usar o argumento da unificação das eleições e do alto custo que representa para o País promover eleições a cada dois anos. Como a proposta atenderia ao interesse de todos os atuais deputados federais e estaduais, senadores e governadores, existe grande chance de prosperar.
“Na prática, os principais prejudicados seriam aqueles que se preocupam para a disputa de 2010, especialmente os que estão se lançando na política ou hoje ocupam outros cargos. Resta saber como instituições como o Supremo Tribunal Federal reagirão a esta proposta que, se por um lado pode representar economia para o País, por outro pode ser um golpe contra o regime democrático”, afirma o vereador.
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