Proposto monitoramento por câmeras em todos os equipamentos públicos

por Assessoria Comunicação publicado 15/08/2017 08h40, última modificação 21/10/2021 06h50

“Os equipamentos públicos de Curitiba deverão possuir sistema de segurança 24 horas baseado em monitoramento por meio de câmeras de vídeo, com recurso de gravação de imagem, instaladas nas áreas externas e internas e nos acessos de entrada e saída de suas dependências.”  Isso é o que propõe o vereador Toninho da Farmácia (PDT) em projeto de lei protocolado na Câmara Municipal na última sexta-feira (11). Na semana passada, ele já havia alertado em plenário a furtos e depredações recorrentes em CMEIs, escolas e unidades de saúde da cidade.

Conforme o texto da proposição (005.00296.2017), o sistema de monitoramento eletrônico de segurança será operado pela Guarda Municipal; o equipamento de gravação funcioná ininterruptamente; e os arquivos deverão ser mantidos pelo prazo mínimo de 60 dias. Ressalva-se ainda que as imagens serão de responsabilidade do Município e não poderão ser exibidas ou disponibilizadas a terceiros, “exceto por meio de requisição formal em casos de investigação policial ou para a instrução de processo administrativo ou judicial”.

“Acreditamos que a medida reduzirá o número de furtos, depredações e vandalismo que acontecem hoje em nossa cidade. A instalação dos equipamentos de segurança significa não apenas um modo de desestimular a ação de agentes delituosos nos equipamentos públicos, mas valerá para elucidar e apurar delitos praticados nos equipamentos, auxiliando assim o trabalho da Guarda Municipal de Curitiba”, defende Toninho.

Vila Verde
No dia 8 de agosto, Toninho da Farmácia alertou em plenário a roubos em creches. Ele citou uma reclamação de morador da Vila Verde, que se queixa de o CMEI da região, ao lado de um Farol do Saber, “ser invadido todo final de semana”. O cidadão, em texto lido pelo vereador, pede que os vizinhos liguem para a Central 156 e denunciem os furtos e invasões, pois a filha dele estuda ali.

Na ocasião, o parlamentar disse que reapresentaria um projeto arquivado neste ano pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação que exigia presença 24 horas da Guarda Municipal em equipamentos públicos, como escolas e unidades de saúde (005.00090.2017). “Foi dito [no arquivamento] que os equipamentos não têm importância, que o bem maior é a vida das pessoas. Mas os bens públicos são usados pelas pessoas e não de outra forma”, protestou.

Tramitação
O projeto começou a tramitar oficialmente no dia 14 de agosto, com a leitura no pequeno expediente da sessão plenária. Primeiro a matéria receberá uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica e então seguirá para as comissões temáticas do Legislativo. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo seu teor. Depois de passar pelas comissões, a proposta pode ser votada pelo plenário e, se aprovada, para depende da sanção do prefeito para virar lei.