Proposto banco de leite em unidades de saúde
Unidades de saúde que contam com o programa Mãe Curitibana poderão implantar também um banco de leite humano. A medida, prevista em projeto de lei do vereador Jair Cézar (PSDB), presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara de Curitiba, segue para inclusão na ordem do dia do plenário, a pedido do autor.
O parlamentar quer promover o debate sobre a relevância social da matéria. Jair Cézar se fundamentou em estatísticas nacionais e em exemplos de oito bancos já em atividade no Paraná. A idéia é ampliar para as unidades de saúde o atendimento em Curitiba, até agora oferecido apenas pelos hospitais de Clínicas e Evangélico. “O banco de leite irá complementar o programa municipal e minimizar os riscos aos bebês cujas mães estão impossibilitadas de amamentar, por quaisquer situações de comprometimento clínico”, afirmou.
Conforme o vereador, o leite materno é o único alimento que um bebê precisa durante os primeiros seis meses de vida. “Nenhum outro, nem mesmo água, é necessário durante esse período para garantir seu crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra doenças.”
O projeto determina que os serviços de coleta, processamento, repartição e distribuição do leite deverão ser executados por equipe da Secretaria de Saúde devidamente habilitada, que deverá se responsabilizar também pelo cadastramento das gestantes. “Nas oficinas de preparação ao parto e aleitamento materno, a gestante será informada de como utilizar o banco de leite humano”, acrescenta Jair Cézar.
Neste ano, o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba já fez 81 acompanhamentos em grupo, 389 individuais e 205 visitas domiciliares, totalizando 675 atendimentos. “Queremos ampliar este trabalho para a rede pública”, destaca.
Estatísticas
Em 2007, de acordo com a Fundação Brasileira de Bancos de Leite Humano, o número de atendimentos nas três modalidades (grupo, individual e domiciliar) mostrou que o Paraná é o Estado que mais oferece o serviço na região sul do País. Em âmbito nacional, porém, só supera a região Norte, ficando atrás de todas as outras.
Conforme o vereador, o leite materno é o único alimento que um bebê precisa durante os primeiros seis meses de vida. “Nenhum outro, nem mesmo água, é necessário durante esse período para garantir seu crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra doenças.”
O projeto determina que os serviços de coleta, processamento, repartição e distribuição do leite deverão ser executados por equipe da Secretaria de Saúde devidamente habilitada, que deverá se responsabilizar também pelo cadastramento das gestantes. “Nas oficinas de preparação ao parto e aleitamento materno, a gestante será informada de como utilizar o banco de leite humano”, acrescenta Jair Cézar.
Neste ano, o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba já fez 81 acompanhamentos em grupo, 389 individuais e 205 visitas domiciliares, totalizando 675 atendimentos. “Queremos ampliar este trabalho para a rede pública”, destaca.
Estatísticas
Em 2007, de acordo com a Fundação Brasileira de Bancos de Leite Humano, o número de atendimentos nas três modalidades (grupo, individual e domiciliar) mostrou que o Paraná é o Estado que mais oferece o serviço na região sul do País. Em âmbito nacional, porém, só supera a região Norte, ficando atrás de todas as outras.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba