Proposta reativação de linha de ônibus

por Assessoria Comunicação publicado 09/03/2011 19h00, última modificação 06/08/2021 08h50
O sistema de transporte coletivo, que divulga Curitiba como uma das melhores cidades no setor, começou a ser implantado há quatro décadas, integrado ao sistema viário e de uso do solo, que era meta de planejamento do Plano Diretor. Atualmente, com diversas opções, a RIT, como se conhece a Rede Integrada de Transporte, tem favorecido a população, especialmente trabalhadores, na necessidade de atingir longos percursos entre suas moradias e locais de trabalho.
Priorizando este aspecto, o terceiro-secretário da Câmara de Curitiba, vereador Jairo Marcelino (PDT), defende o retorno da linha de ônibus que ligava os terminais Barreirinha e Santa Cândida, na região Norte da cidade. Aproximadamente 1.900 ônibus transportam cerca de 2,3 milhões passageiros ao dia, num total de quase 21 mil viagens. “Os números revelam que o volume de passageiros em Curitiba é  grande e uma das facilidades que defendemos é maior opção de deslocamentos entre as regiões servidas por terminais”, diz o parlamentar.
Movimento
A linha citada pelo vereador representava “um desafogo nos horários de pico entre o Terminal da Barreirinha, que registra um trânsito de 22,6 mil passageiros todos os dias, e o de Santa Cândida, com 35,6 mil passageiros diários, segundo dados da Urbs, empresa que gerencia o sistema na capital.” A sugestão para retorno desta linha deveria seguir ainda, conforme Jairo Marcelino, “a meta constante de aprimoramento do sistema, que prevê a reforma dos terminais, melhoria de acesso e circulação para pessoas com deficiências ou dificuldades de locomoção e novas estações-tubo com rampas e elevadores.” A opção entre os dois bairros favorecia usuários do Santa Cândida, que hoje são obrigados a fazer um trajeto de quase dois quilômetros, independente das condições climáticas, o que prejudica especialmente pessoas idosas ou com crianças.
Por fim, Jairo Marcelino pondera sobre o sistema de transporte coletivo de Curitiba, que utiliza um planejamento de integração entre os terminais para transbordo e conexão em pontos estratégicos nos diversos bairros. “O passageiro que pode fazer conexão com linhas alimentadoras cortam trajetos, economizam tempo e otimizam o uso do sistema, que reduz a quantidade de ônibus circulando na região central da cidade, além de cumprir com o objetivo de atender as necessidades do trabalhador”, justifica.