Proposta prioridade a motorista de app na vacina da gripe
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta quarta-feira (4), indicação de ato administrativo ou de gestão, à Prefeitura de Curitiba, para incluir os motoristas de aplicativos nos grupos prioritários de vacinação contra a gripe. Autor da proposição, Bruno Pessuti (PSD) alerta que a categoria está suscetível a uma grande exposição diária (203.00037.2020). A justificativa do Ministério da Saúde, ao antecipar para o final de março a imunização a cepas do influenza, é facilitar o diagnóstico do coronavírus, já que os sintomas das doenças, como febre, tosse e fadiga, são semelhantes.
Bruno Pessuti sugeriu que o vereador Jairo Marcelino (PSD) proponha ao Executivo municipal a vacina prioritária aos taxistas e Rogério Campos (PSC), aos motoristas e cobradores de ônibus da capital, “como medidas de proteção” a essas categorias, também expostas diariamente ao contato com um grande número de pessoas.
“O Ministério da Saúde vai comprar 75 mil doses da vacina. As pessoas com prioridade podem se vacinar primeiro. Depois desse período, havendo doses disponíveis, todos podem se vacinar”, disse o autor. Integram os grupos prioritários de vacinação, atualmente: crianças de 6 meses e 6 anos incompletos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, idosos, professores, pessoas com doenças crônicas ou baixa imunidade, jovens sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas).
UPA para animais
De Katia Dittrich (Solidariedade), o plenário acatou, sem discussão, outra sugestão ao Executivo, para ato administrativo ou de gestão (203.00038.2020). A ideia é a criação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para animais domésticos, “mediante a realização de parcerias ou convênios com as universidades que possuam o curso de Medicina Veterinária”.
Os atendimentos de urgência e emergência, completa a proposição, seriam gratuitos, por meio “da estrutura física e funcional dessas universidades”. A vereadora defende que a iniciativa poderia ser concretizada, inclusive, pela destinação de emendas parlamentares dos vereadores, tornando-se “um passo inicial para que se possa viabilizar a estruturação de atendimentos de um Hospital Público Veterinário, como é o caso do município de São Paulo”.
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