Proposta mudança no cardápio das escolas
Ao lado de representantes da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), o vereador Professor Galdino (PSDB) reuniu-se, na tarde desta quinta-feira (5), com a diretora do Departamento de Logística da Secretaria Municipal de Educação, Maria Cristina Brandalize, e com a gerente de alimentação, Rosí Galvão, para discutir a viabilidade de implantação da “Segunda sem Carne” na rede municipal de ensino.
A proposta da SVB, defendida por Galdino, é de que uma vez por semana, no caso seria às segundas-feiras, o cardápio da merenda escolar não contenha carne. A medida seria educativa, para que a criança saiba que existem outros alimentos importantes para sua alimentação além da carne. “A proposta da SVB, que nós defendemos, é mostrar para a criança que é possível se alimentar sem carne, não de uma forma impositiva, mas como um meio de dar informação às nossas crianças para que elas façam suas escolhas no futuro com todas as informações necessárias. Isso é interessante também para que alimentos importantes sejam inseridos na rotina das crianças, de forma que elas aprendam a se alimentar de maneira mais rica”, explicou Galdino.
Para a nutricionista Natália Chede, é preciso quebrar tabus. “Em geral se fala que uma dieta apenas de alimentos vegetais seria mais fraca e, pelo contrário, o que falta na alimentação hoje são os vegetais e essa carência a alimentação vegetariana estaria suprindo”, defendeu. Já para o coordenador da SVB, Ricardo Laurindo, um dia sem carne na rotina dos estudantes seria um incentivo a um hábito alimentar saudável e de proteção ambiental. “São os objetivos da nossa sociedade. Hoje, são abatidos 65 bilhões de animais por ano para consumo humano e é impossível que haja condições de fazer esse abate de forma humana”, defendeu. Laurindo ainda falou sobre o impacto ambiental que a produção de carne gera. “Para se produzir um quilo de carne são utilizados 15 mil litros de água. Todas essas informações devem ser passadas para as crianças, porque elas crescem achando que o leite vem da caixinha”, completou.
Em nome da secretaria, Maria Cristina se comprometeu a pesquisar sobre o tema para que seja levantada a viabilidade de implantação da segunda-feira sem carne. “Poderíamos começar com uma unidade, para experimentar e comprovar a viabilidade da proposta”, disse. De acordo com Rosí Galvão, todas as modificações feitas no cardápio da merenda escolar devem ser aceitas por 85% dos estudantes, para que haja viabilidade. “É uma ação a médio e longo prazos, mas é muito interessante”, comentou. Para a psicóloga da SVB, Joselaine Seidel, “é papel da escola mostrar para a criança que a alimentação dela está inserida no meio ambiente em que ela vive”. Joselaine ainda comentou a facilidade que as crianças têm em receber novas propostas e a simpatia que elas têm pelas questões ambientais. “Elas gostam muito de coisas relacionadas aos animais, ao meio ambiente, é um período muito bom para levar essa nova informação”, completou.
A proposta da SVB, defendida por Galdino, é de que uma vez por semana, no caso seria às segundas-feiras, o cardápio da merenda escolar não contenha carne. A medida seria educativa, para que a criança saiba que existem outros alimentos importantes para sua alimentação além da carne. “A proposta da SVB, que nós defendemos, é mostrar para a criança que é possível se alimentar sem carne, não de uma forma impositiva, mas como um meio de dar informação às nossas crianças para que elas façam suas escolhas no futuro com todas as informações necessárias. Isso é interessante também para que alimentos importantes sejam inseridos na rotina das crianças, de forma que elas aprendam a se alimentar de maneira mais rica”, explicou Galdino.
Para a nutricionista Natália Chede, é preciso quebrar tabus. “Em geral se fala que uma dieta apenas de alimentos vegetais seria mais fraca e, pelo contrário, o que falta na alimentação hoje são os vegetais e essa carência a alimentação vegetariana estaria suprindo”, defendeu. Já para o coordenador da SVB, Ricardo Laurindo, um dia sem carne na rotina dos estudantes seria um incentivo a um hábito alimentar saudável e de proteção ambiental. “São os objetivos da nossa sociedade. Hoje, são abatidos 65 bilhões de animais por ano para consumo humano e é impossível que haja condições de fazer esse abate de forma humana”, defendeu. Laurindo ainda falou sobre o impacto ambiental que a produção de carne gera. “Para se produzir um quilo de carne são utilizados 15 mil litros de água. Todas essas informações devem ser passadas para as crianças, porque elas crescem achando que o leite vem da caixinha”, completou.
Em nome da secretaria, Maria Cristina se comprometeu a pesquisar sobre o tema para que seja levantada a viabilidade de implantação da segunda-feira sem carne. “Poderíamos começar com uma unidade, para experimentar e comprovar a viabilidade da proposta”, disse. De acordo com Rosí Galvão, todas as modificações feitas no cardápio da merenda escolar devem ser aceitas por 85% dos estudantes, para que haja viabilidade. “É uma ação a médio e longo prazos, mas é muito interessante”, comentou. Para a psicóloga da SVB, Joselaine Seidel, “é papel da escola mostrar para a criança que a alimentação dela está inserida no meio ambiente em que ela vive”. Joselaine ainda comentou a facilidade que as crianças têm em receber novas propostas e a simpatia que elas têm pelas questões ambientais. “Elas gostam muito de coisas relacionadas aos animais, ao meio ambiente, é um período muito bom para levar essa nova informação”, completou.
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