Proposta inclusão da Maratona de Curitiba no calendário oficial
Projeto de lei apresentado na Câmara Municipal, na última semana, pretende reconhecer a importância da Maratona de Curitiba, que atrai atletas de todo o Brasil e de outros países. Em 2017, por exemplo, os vencedores das categorias masculina e feminina foram tanzanianos. De inciativa do vereador Rogério Campos (PSC), o projeto inclui a competição no calendário oficial de eventos da cidade (005.00041.2018).
A prova foi realizada pela primeira vez em 1997 e, até 2010, era promovida pela Prefeitura de Curitiba. A organização, atualmente, está sob a responsabilidade de uma empresa privada, com o apoio do Município. Com um trajeto de 42 quilômetros, a maratona ocorre anualmente, no penúltimo domingo do mês do novembro. A largada e a chegada são no Centro Cívico, e os atletas passam por diversos bairros de Curitiba, por pontos turísticos como o Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemeyer. Também são promovidas corridas de 5 e de 10 quilômetros e uma maratona de revezamento.
Na justificativa da proposição, Campos aponta a importância do esporte. A prática, afirma ele, “pode inspirar na busca pela qualidade de vida, combater o sedentarismo e a desigualdade social, proporcionar inclusão, respeitando todos”. “A atividade física aumenta a estimativa de vida e, em muitos casos, desponta como tratamento mais eficiente, barato e seguro para combater quadros de depressão. Já o sedentarismo aumenta o risco de aparecimento de sintomas depressivos e morte precoce”, acrescenta. “A Maratona de Curitiba sela esse compromisso com a população.”
Campos também destaca a competição e seu percurso, que com sua altimetria (subidas e descidas) é considerada uma das mais desafiadoras do país. “A maratona é certamente uma prova de garra e superação de limites. Por ter um percurso peculiar, a capital curitibana proporciona aos atletas experiências diferenciadas”, complementa.
Tramitação
O projeto primeiramente recebe uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica da Casa e depois segue para as comissões temáticas. Durante a análise dos colegiados do Legislativo, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo teor da proposição. Depois de passar pelas comissões, a matéria segue para o plenário e, se aprovada, para sanção do prefeito para virar lei.
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