Proposta autorização a uso de suporte para bicicletas em táxis

por Assessoria Comunicação publicado 09/09/2015 09h25, última modificação 04/10/2021 06h49

O uso de suportes para transportar bicicletas pode ser liberado aos táxis de Curitiba. É o que prevê projeto de lei do vereador Bruno Pessuti (PSC), que começou a tramitar na Câmara Municipal nesta quarta-feira (9). A autorização ocorreria por meio da inclusão de um inciso na lei 13.957/2012, que regulamenta o serviço de táxi na capital (005.00185.2015).

Para Pessuti, a utilização do “transbike” não altera as características dos veículos, que poderiam instalar o suporte no teto, engate ou porta-malas. “Eles custam a partir de R$ 100. Já existem propostas que visam possibilitar ao ciclista transportar sua bicicleta dentro dos ônibus. A ideia é possibilitar que os táxis de Curitiba também possam oferecer o serviço, como opção ao ciclista que deseja utilizar a bicicleta em determinados trechos e em outros o táxi”, explica.

Na justificativa do texto, o autor reforça que a bicicleta é um dos meios de transporte mais utilizados no mundo, e que pode ser uma solução para o trânsito das grandes cidade. “Até 95% da energia é aproveitada na forma de movimento. Somente por comparação, em um automóvel comum, apenas 30% da energia é aproveitada como movimento”, defende.

Pessuti também pondera que a malha cicloviária ainda está em desenvolvimento, e que muitos trajetos são difíceis de serem percorridos “devido à carência de ciclovias adequadas, a subidas íngremes e a dificuldade de tráfego, o que coloca em risco a integridade física do ciclista”.

Tramitação
Com a leitura no pequeno expediente de uma sessão plenária, o projeto de lei começa a tramitar na Câmara de Curitiba. Primeiro a matéria recebe uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica e depois segue para as comissões temáticas do Legislativo. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Depois de passar pelas comissões, ele segue para o plenário e, se aprovado, para sanção do prefeito para virar lei.