Proposta a criação do Bairro República em homenagem à Lava Jato
O vereador Professor Galdino (PSDB) propõe, por meio de projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal, a criação do Bairro República, em Curitiba. Segundo a proposta do parlamentar, a delimitação do bairro compreende a avenida Anita Garibaldi e as ruas Eça de Queiroz, rua dos Funcionários e rua São Luiz (005.00017.2016).
De acordo com Professor Galdino, a aprovação do projeto é importante para mostrar “o papel que a Justiça de primeira instância faz para o aprimoramento das instituições democráticas em Curitiba. A denominação é uma homenagem ao trabalho que o Juiz Sérgio Moro e todos os procuradores da Justiça Federal fazem na Lava Jato e que vem sendo sistematicamente atacado por dirigentes petistas que não desejam a apuração dos fatos”, aponta.
O vereador lembra da ligação grampeada pela Polícia Federal durante investigações da Operação Lava Jato, em que o ex-presidente Lula criticou o juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. "Estou sinceramente assutado com a República de Curitiba. Porque a partir de um juiz da primeira instância tudo pode acontecer nesse país. Tudo pode acontecer”.
“No diálogo com Dilma, Lula disse que as instituições estão acovardadas e que parlamentares estão se sentindo ameaçados com o andamento da operação, embora as investigações que correm em Brasília não aconteçam no mesmo ritmo das comandadas por Moro. A declaração de Lula evidencia o incômodo causado pelo avanço da Lava Jato que, sediada em Curitiba, tem chegado a políticos do primeiro escalão em Brasília”, conclui o vereador, em sua proposição.
Tramitação
A matéria foi protocolada no dia 17 de março, lida em plenário no dia 21 e aguarda instrução da Procuradoria Jurídica. Depois seguirá para as comissões temáticas do Legislativo. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Após passar pelas comissões, o projeto segue para o plenário e, se aprovado, para sanção do prefeito para virar lei.
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