Projeto sobre pulseiras do sexo é primeiro passo, diz Algaci
A cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem no Brasil são filhas de adolescentes com menos de 15 anos. Somente em 2009, o SUS registrou mais de 32 mil partos de meninas entre 10 e 14 anos. A estatística foi incluída no alerta do vereador Algaci Tulio (PMDB) feito na tribuna da Câmara de Curitiba, nesta semana, sobre “o primeiro passo que pretende dar com seu projeto de lei sobre a proibição do uso das pulseirinhas do sexo”. O jogo, importado da Inglaterra, pressupõe uma série de atividades ligadas à apologia do sexo entre adolescentes, pondo em risco padrões de ética e moral, em qualquer classe social.
O parlamentar, ciente da polêmica originada pela apresentação do projeto, que está tramitando pelas comissões técnicas da Casa, chamou a atenção para “a realidade deste problema no Brasil”. Longe de atingir os níveis sociais dos países como a Inglaterra, Suíça ou Dinamarca, no Brasil, alertou, “a grande maioria das adolescentes não têm condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade.” Nos últimos cinco anos, estima-se que mais de 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações por abortos clandestinos.
Algaci Tulio explicou que sua preocupação na apresentação do projeto foi “coibir uma prática potencialmente criminosa, um modismo que só é inocente nas aparências, mas que contém em seu bojo o germe da degradação, da humilhação e do desprezo, principalmente para adolescentes do sexo feminino.” O surgimento de um jogo deste tipo caracteriza, em sua opinião, sintomas de “grave crise de ética e moral”. Esclareceu, ainda, que “não existiu intenção de atentar contra o livre arbítrio e a individualidade dos jovens, mas sim de impedir, ainda que como primeiro passo, o aumento das estatísticas das mazelas sociais da nossa cidade, conhecidas pelos longos anos de vida como jornalista e homem público.”
O parlamentar, ciente da polêmica originada pela apresentação do projeto, que está tramitando pelas comissões técnicas da Casa, chamou a atenção para “a realidade deste problema no Brasil”. Longe de atingir os níveis sociais dos países como a Inglaterra, Suíça ou Dinamarca, no Brasil, alertou, “a grande maioria das adolescentes não têm condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade.” Nos últimos cinco anos, estima-se que mais de 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações por abortos clandestinos.
Algaci Tulio explicou que sua preocupação na apresentação do projeto foi “coibir uma prática potencialmente criminosa, um modismo que só é inocente nas aparências, mas que contém em seu bojo o germe da degradação, da humilhação e do desprezo, principalmente para adolescentes do sexo feminino.” O surgimento de um jogo deste tipo caracteriza, em sua opinião, sintomas de “grave crise de ética e moral”. Esclareceu, ainda, que “não existiu intenção de atentar contra o livre arbítrio e a individualidade dos jovens, mas sim de impedir, ainda que como primeiro passo, o aumento das estatísticas das mazelas sociais da nossa cidade, conhecidas pelos longos anos de vida como jornalista e homem público.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba