Projeto proíbe venda e uso de pulseiras do sexo

por Assessoria Comunicação publicado 05/04/2010 16h40, última modificação 29/06/2021 08h32
Projeto do vereador Algaci Tulio (PMDB) prevê a proibição da comercialização e uso de pulseiras coloridas, conhecidas como “pulseiras do sexo” nas escolas das redes municipal e particular de ensino. O parlamentar sugere também que professores promovam reuniões com os pais de alunos para esclarecer sobre o documento em tramitação na Câmara de Curitiba. Eles devem ser orientados sobre o significado do acessório.
“A lei é necessária para prevenir que crianças e adolescentes se coloquem em situação de risco ao fazer uso das pulseiras, com ou sem consciência dos seus significado”, alerta Tulio, destacando que, “apesar das divergências da proposta, por ser medida reguladora do convívio social, pretende-se preservar a integridade física e moral dos jovens”. O parlamentar ilustra a matéria citando como exemplo o caso da adolescente de 13 anos, de Londrina, estuprada na semana passada. O abuso estaria relacionado à cor da pulseira que a jovem usava.
História
Tulio conta que a pulseirinha colorida de silicone integra um jogo criado na Inglaterra e se popularizou entre os adolescentes. Cada cor simboliza uma ação, que vai desde um inocente abraço até o ato sexual. De acordo com o jogo, quem conseguir arrebentar pulseiras do outro deverá receber "o benefício" conforme a cor do acessório. Uma pulseira amarela arrebentada, por exemplo, indica um abraço. Já uma preta, pode significar sexo.