Projeto proíbe comércio de armas de brinquedo

por Assessoria Comunicação publicado 03/08/2004 00h00, última modificação 13/05/2021 16h41

Por iniciativa do vereador Elias Vidal, a fabricação e comercialização de brinquedos que imitem armas de fogo, armas brancas e contundentes poderá ser proibida em Curitiba. O parlamentar apresentou, na Câmara Municipal, projeto de lei que prevê a proibição, aplicando-se às indústrias e comércio regular e ambulante.
Os brinquedos, afirma Vidal, são aqueles que imitam armas reais e que poderiam ser confundidos em assaltos e seqüestros, por exemplo. “A violência corre solta, principalmente nas grandes cidades e os marginais usam de criatividade para cometer seus crimes. É comum vermos nos noticiários registros de investidas com armas falsas ou de brinquedo. Não causam danos físicos, mas não são menos perigosas, pois constrangem e levam a atos involuntários”, diz o vereador. “Infelizmente, há grande oferta de armas de brinquedo e num assalto, devido ao grande nervosismo e agitação, a vítima não consegue distinguir a arma falsa da verdadeira. E à noite, principalmente, a vantagem é do marginal”, acrescenta.
Influências
Em sua justificativa, Vidal lembra, ainda, da nocividade destes brinquedos na formação das crianças. “Incitam à violência e as crianças crescem achando que pode ser normal o uso de armas”, conforme o vereador, que também destaca já terem sido apresentados e aprovados projetos semelhantes em vários municípios do País, visando a preservação dos valores morais das famílias, infância e adolescência. “E a nossa proposta objetiva isso, além de procurar inibir esta modalidade de violência, que é a utilização de armas de brinquedo para a prática de crime”, conclui o parlamentar.