Projeto prevê criação de bibliotecas itinerantes
Você já se imaginou esperando o ônibus lendo um bom livro? Ou ainda percorrendo o trajeto de casa até o trabalho mergulhado em uma boa história? E sem pagar nada por isso? Pois essa é a proposta do vereador Professor Galdino (PSDB): instituir a Semana do Livro para estimular a leitura entre a população.
O projeto tem por base o dia 23 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial do Livro, mas não pretende se restringir a este período. A ideia do vereador vai além. Prevê a criação da Feira Anual do Livro Usado, da qual participariam apenas os chamados sebos de Curitiba.
Usados
Estima-se que, na capital, existam mais de 50 pontos de comércio de livros usados. O objetivo da feira seria estabelecer a parceria em que a prefeitura cederia o espaço ainda a ser definido e, em contrapartida, os livreiros venderiam os livros a preços mais baixos do que em suas lojas.
Entre os objetivos da feira estão facilitar o acesso do cidadão comum à leitura, estimular o hábito de ler e até incentivar a produção literária e editorial. "Precisamos mostrar aos curitibanos que o livro também é um instrumento de formação da cidadania e fonte de conhecimento e prazer", diz o vereador.
O projeto também vislumbra a criação de bibliotecas itinerantes, que percorreriam os bairros, e a instalação das unidades em terminais de ônibus, cuja finalidade maior seria incentivar o cidadão a ler enquanto espera o ônibus ou se locomove para a escola, o trabalho ou sua residência.
"O sistema é como o das bibliotecas públicas, onde a pessoa empresta o livro e tem prazo para devolver. Será assim também nas bibliotecas itinerantes", assinala o Professor Galdino.
Exemplos
Segundo o vereador, o empréstimo de livros em terminais de ônibus e estações de metrô é comum em países como Alemanha, França e Inglaterra. No Brasil também já se adota projeto semelhante.
"Podemos citar como exemplo o projeto "Ler e Saber" do Instituto Brasil Leitor, que instalou cinco bibliotecas no metrô de São Paulo e empresta livros para os passageiros com resultados animadores", diz Galdino.
A Câmara Brasileira do Livro, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros divulgou, em outubro de 2007, um retrato da leitura no Brasil. O estudo apontou que em 2001, por exemplo, cada brasileiro lia 1,8 livros por ano. Mas na época acreditava-se que em seis anos os números teriam avançado.
O Ministério da Cultura revelou que no Rio Grande do Sul o índice de leitura já aumentou e alcança 5,5 livros por habitante com pico de 6,5 publicações lidas em Passo Fundo e 6, em Porto Alegre.
"A pesquisa não abrangeu Curitiba, mas o projeto pode tornar a capital paranaense centro de leitura que figure entre os maiores do Brasil", afirma o vereador.
O projeto tem por base o dia 23 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial do Livro, mas não pretende se restringir a este período. A ideia do vereador vai além. Prevê a criação da Feira Anual do Livro Usado, da qual participariam apenas os chamados sebos de Curitiba.
Usados
Estima-se que, na capital, existam mais de 50 pontos de comércio de livros usados. O objetivo da feira seria estabelecer a parceria em que a prefeitura cederia o espaço ainda a ser definido e, em contrapartida, os livreiros venderiam os livros a preços mais baixos do que em suas lojas.
Entre os objetivos da feira estão facilitar o acesso do cidadão comum à leitura, estimular o hábito de ler e até incentivar a produção literária e editorial. "Precisamos mostrar aos curitibanos que o livro também é um instrumento de formação da cidadania e fonte de conhecimento e prazer", diz o vereador.
O projeto também vislumbra a criação de bibliotecas itinerantes, que percorreriam os bairros, e a instalação das unidades em terminais de ônibus, cuja finalidade maior seria incentivar o cidadão a ler enquanto espera o ônibus ou se locomove para a escola, o trabalho ou sua residência.
"O sistema é como o das bibliotecas públicas, onde a pessoa empresta o livro e tem prazo para devolver. Será assim também nas bibliotecas itinerantes", assinala o Professor Galdino.
Exemplos
Segundo o vereador, o empréstimo de livros em terminais de ônibus e estações de metrô é comum em países como Alemanha, França e Inglaterra. No Brasil também já se adota projeto semelhante.
"Podemos citar como exemplo o projeto "Ler e Saber" do Instituto Brasil Leitor, que instalou cinco bibliotecas no metrô de São Paulo e empresta livros para os passageiros com resultados animadores", diz Galdino.
A Câmara Brasileira do Livro, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros divulgou, em outubro de 2007, um retrato da leitura no Brasil. O estudo apontou que em 2001, por exemplo, cada brasileiro lia 1,8 livros por ano. Mas na época acreditava-se que em seis anos os números teriam avançado.
O Ministério da Cultura revelou que no Rio Grande do Sul o índice de leitura já aumentou e alcança 5,5 livros por habitante com pico de 6,5 publicações lidas em Passo Fundo e 6, em Porto Alegre.
"A pesquisa não abrangeu Curitiba, mas o projeto pode tornar a capital paranaense centro de leitura que figure entre os maiores do Brasil", afirma o vereador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba