Projeto prevê banco de sangue de cordão umbilical

por Assessoria Comunicação publicado 15/07/2008 16h35, última modificação 22/06/2021 06h36
Projeto em apreciação na Câmara de Curitiba autoriza a Prefeitura a criar o banco municipal de sangue de cordão umbilical e placentário com cadastro. A proposta, se aprovada e assinada pelo prefeito, poderá oferecer suporte às atividades de assistência e pesquisa em terapia celular, principalmente na manipulação e armazenamento de células destinadas a transplantes em pacientes com doenças onco-hematológicas.
Há mais de 20 anos a ciência descobriu que o sangue do cordão umbilical de recém-nascidos contém um tipo de célula com capacidade de regeneração que pode produzir células idênticas às dos diversos tecidos do corpo humano. São as chamadas células-tronco. O uso dessas células no preparo de tecidos lesados e no tratamento de doenças incuráveis (câncer, diabetes, epilepsia e artrite reumatóide, por exemplo) é hoje a porta de entrada para a medicina regenerativa, que, segundo especialistas, tem potencial revolucionário.
Cordão umbilical
No Brasil, o único banco público que recolhe esse material é o Inca, do Rio de Janeiro, e existem projetos do Ministério da Saúde que prevêem financiamento desse tipo de trabalho para a população carente. Enquanto os planos do governo não saem do papel, a Câmara de Curitiba pode dar um passo à frente, com a aprovação do projeto que autoriza a criação do banco de sangue de cordão umbilical.