Projeto oficializa futsac como esporte criado em Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 20/07/2015 08h25, última modificação 01/10/2021 09h37

Uma mistura de futebol, futevôlei e tênis, o futsac (ou futebol de saco) deve ser reconhecido como uma modalidade esportiva criada na cidade de Curitiba. Essa é a ideia de um projeto de lei (005.00152.2015) apresentado na Câmara Municipal, na última terça-feira (14), pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB).

O futsac foi criado em 2002, pelo curitibano Marcos Juliano Ofenbock, a partir do footbag, em que a pessoa faz malabarismos com os pés com uma pequena bolinha cheia de pequenos grãs plástico. Ele conheceu a modalidade na Austrália, em 1998. “De volta ao Brasil, Marcos Juliano começou a adaptar a bolinha para um jogo mais competitivo. É o primeiro esporte da história criado no estado do Paraná”, explica o autor da proposição.

A modalidade esportiva é praticada com uma pequena bola de crochê, recheada com plástico granulado reciclado, em uma quadra que mede 10 metros de comprimento por 5 metros de largura, com uma rede divisória de 1,5 metro de altura. Pode ser jogado individualmente ou em duplas. “O objetivo é derrubar a bolinha no campo adversário, e é permitido usar os pés, pernas, tronco e cabeça. São disputados três sets até 21 pontos”, diz Braga Côrtes.

O primeiro campeonato de futsac ocorreu em Curitiba, em 2007, e a Federação Paranaense de Futsac (FPFSac) foi fundada dois anos depois. As primeiras quadras públicas foram construídas no Parque Barigui, em 2010, e uma cerimônia realizada em 2011, nesse local, o reconheceu como um esporte oficialmente paranaense. “No final de 2013 foi criada a Confederação Brasileira de Futsac [CBFSac], com sede na cidade”, acrescenta o autor do projeto.

O esporte foi reconhecido pelo Ministério do Esporte em março de 2014. A lei municipal 13.977/2012, proposta também por Felipe Braga Côrtes, declarou a Federação Paranaense de Futsac como de utilidade pública.

Tramitação
Para começar a tramitar no Legislativo, a matéria precisa ser lida no pequeno expediente da sessão plenária de 3 de agosto (a primeira após o recesso parlamentar de julho). Após esta etapa, o projeto de lei segue para instrução técnica da Procuradoria Jurídica e, depois, para as comissões temáticas da Casa. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Depois de passar pelos colegiados, a proposta segue para o plenário e, se aprovada, para sanção do prefeito. Se sancionada, a lei entra vigor na data sua publicação no Diário Oficial do Município (DOM).