Projeto leva capoeira às escolas e valoriza cultura afro-brasileira
Na data em que se comemora o Dia Nacional do Capoeirista, 3 de agosto, o vereador Mestre Déa (sem partido) destaca projeto de lei de sua autoria para garantir a inclusão do ensino da capoeira na disciplina de educação física, nas escolas públicas da cidade. De acordo com o parlamentar, a proposta tem por objetivo garantir o cumprimento da lei federal 10.639/2003, que prevê a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira no ensino médio e fundamental.
“Desde a aprovação desta lei, muito pouca coisa foi feita pela valorização da figura do negro e sua origem nos materiais pedagógicos. O debate não saiu do papel”, destaca Mestre Déa. Para ele, a inclusão da capoeira na disciplina de educação física pode contribuir para se corrigir este equívoco histórico, sem que seja necessária a aplicação de muitos recursos.
“Nossa experiência em trabalhos sociais tem mostrado o grande valor pedagógico da aplicação da capoeira nas escolas. Além dos inegáveis ganhos pela prática de uma atividade física, os estudantes aprendem a lidar com as diferenças, conhecem mais de nossas raízes afro-descendentes e acabam sendo fascinados por esta arte”, analisa o vereador.
A lei 10.639 está em fase de oficialização para que as universidades tenham uma disciplina que trate da história e da cultura afro-descendente em cursos de licenciatura. As escolas municipais e estaduais têm até este mês para adaptar os seus currículos para a nova lei. “A implantação da capoeira é algo diferente neste sentido. Ela garante a preservação das nossas heranças negras, mas o faz de forma atraente para os alunos”, diz Mestre Déa, sugerindo a interdisciplinaridade da capoeira com a educação física.
Por este motivo, também no dia 3 de agosto, o vereador Mestre Déa, apresenta projeto para criação do Dia Municipal da Capoeira, para que a data possa ser lembrada e comemorada em Curitiba. “A capoeira deixou de ser uma luta marginalizada para ser considerada uma alternativa educacional e é desta forma que devemos valorizar a capoeira, como uma ferramenta para construir cidadãos”, finaliza.
História
Praticada desde a época do Brasil Colônia e considerada uma arte genuinamente brasileira, a capoeira encontra adeptos hoje em mais de 130 países, de acordo com a Confederação Brasileira de Capoeira. Para administrar a capoeira hoje no País, existem atualmente 84 ligas regionais e municipais, 24 federações estaduais, uma confederação brasileira, além da Associação Brasileira de Árbitros e da Associação Brasileira de Capoeira para Portadores de Necessidades Especiais. No âmbito internacional, existe ainda a Federação Internacional de Capoeira (Fica), que coordena trabalhos das Federações Nacionais de Capoeira existentes no Canadá, Portugal, Argentina, França, dentre outros países.
“Desde a aprovação desta lei, muito pouca coisa foi feita pela valorização da figura do negro e sua origem nos materiais pedagógicos. O debate não saiu do papel”, destaca Mestre Déa. Para ele, a inclusão da capoeira na disciplina de educação física pode contribuir para se corrigir este equívoco histórico, sem que seja necessária a aplicação de muitos recursos.
“Nossa experiência em trabalhos sociais tem mostrado o grande valor pedagógico da aplicação da capoeira nas escolas. Além dos inegáveis ganhos pela prática de uma atividade física, os estudantes aprendem a lidar com as diferenças, conhecem mais de nossas raízes afro-descendentes e acabam sendo fascinados por esta arte”, analisa o vereador.
A lei 10.639 está em fase de oficialização para que as universidades tenham uma disciplina que trate da história e da cultura afro-descendente em cursos de licenciatura. As escolas municipais e estaduais têm até este mês para adaptar os seus currículos para a nova lei. “A implantação da capoeira é algo diferente neste sentido. Ela garante a preservação das nossas heranças negras, mas o faz de forma atraente para os alunos”, diz Mestre Déa, sugerindo a interdisciplinaridade da capoeira com a educação física.
Por este motivo, também no dia 3 de agosto, o vereador Mestre Déa, apresenta projeto para criação do Dia Municipal da Capoeira, para que a data possa ser lembrada e comemorada em Curitiba. “A capoeira deixou de ser uma luta marginalizada para ser considerada uma alternativa educacional e é desta forma que devemos valorizar a capoeira, como uma ferramenta para construir cidadãos”, finaliza.
História
Praticada desde a época do Brasil Colônia e considerada uma arte genuinamente brasileira, a capoeira encontra adeptos hoje em mais de 130 países, de acordo com a Confederação Brasileira de Capoeira. Para administrar a capoeira hoje no País, existem atualmente 84 ligas regionais e municipais, 24 federações estaduais, uma confederação brasileira, além da Associação Brasileira de Árbitros e da Associação Brasileira de Capoeira para Portadores de Necessidades Especiais. No âmbito internacional, existe ainda a Federação Internacional de Capoeira (Fica), que coordena trabalhos das Federações Nacionais de Capoeira existentes no Canadá, Portugal, Argentina, França, dentre outros países.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba