Projeto homenageia primeiro vereador indígena do Brasil
Durante a sessão plenária desta quarta-feira (18), data que antecedeu o Dia do Índio, o vereador Pedro Paulo (PT), comentou sobre projeto de lei de sua autoria que denomina Ângelo Cretã um dos logradouros públicos de Curitiba. O parlamentar aproveitou a presença de membros de tribo indígena formada pelas etnias caingangue, guarani e xetá, que estiveram na Câmara, quando foi anunciada a entrega aos índios, pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), de área de 44,2 mil metros quadrados, no bairro Tatuquara. “Vamos homenagear Cretã, que foi o primeiro vereador indígena eleito no Brasil, fez história em defesa de seu povo, dando a vida por esta causa”.
O parlamentar lembrou que Cretã foi morto em janeiro de 1980, em emboscada até hoje não esclarecida. “Quando vereador, teve chance de ter sido deputado federal, cargo oferecido pelo partido, porém preferiu continuar no Legislativo municipal, para ficar próximo de suas origens. Natural de Mangueirinha (PR), liderou a mobilização contra os posseiros da região no fim dos anos 70. Depois de sua morte, as lideranças indígenas locais se amedrontaram e o processo de demarcação das terras retrocedeu. Hoje, seu filho, Romancil Cretã, é um dos líderes da causa indígena no Sul, especialmente no Paraná”, ressaltou.
Prêmio
Ano passado, o Ministério da Cultura instituiu o Prêmio Culturas Indígenas, cuja primeira edição foi dedicada a Ângelo Cretã. O prêmio, explicou o vereador, é uma iniciativa da Associação Guarani Tenondé Porã, organização indígena de São Paulo, juntamente com a Funai, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Carteira Indígena, Sesc São Paulo e organizações indígenas, como a Coordenação da Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Articulação dos Povos Indígenas no Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpinsul).
“Neste dia 19 de abril, quando o País reflete sobre a situação dos povos indígenas e a necessidade de políticas públicas adequadas, considero justa e necessária a homenagem”, finalizou Pedro Paulo
O parlamentar lembrou que Cretã foi morto em janeiro de 1980, em emboscada até hoje não esclarecida. “Quando vereador, teve chance de ter sido deputado federal, cargo oferecido pelo partido, porém preferiu continuar no Legislativo municipal, para ficar próximo de suas origens. Natural de Mangueirinha (PR), liderou a mobilização contra os posseiros da região no fim dos anos 70. Depois de sua morte, as lideranças indígenas locais se amedrontaram e o processo de demarcação das terras retrocedeu. Hoje, seu filho, Romancil Cretã, é um dos líderes da causa indígena no Sul, especialmente no Paraná”, ressaltou.
Prêmio
Ano passado, o Ministério da Cultura instituiu o Prêmio Culturas Indígenas, cuja primeira edição foi dedicada a Ângelo Cretã. O prêmio, explicou o vereador, é uma iniciativa da Associação Guarani Tenondé Porã, organização indígena de São Paulo, juntamente com a Funai, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Carteira Indígena, Sesc São Paulo e organizações indígenas, como a Coordenação da Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Articulação dos Povos Indígenas no Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpinsul).
“Neste dia 19 de abril, quando o País reflete sobre a situação dos povos indígenas e a necessidade de políticas públicas adequadas, considero justa e necessária a homenagem”, finalizou Pedro Paulo
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba