Projeto garante saúde aos bebês

por Assessoria Comunicação publicado 09/11/2007 17h05, última modificação 18/06/2021 07h46
“O leite materno é o único alimento de que um bebê precisa durante os seis primeiros meses de vida. Nenhum outro, nem mesmo água, é necessário durante esse período para garantir seu crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra doenças.” O comentário é do vereador Jair Cézar (PSDB), ao justificar projeto de lei de sua autoria, em tramitação na Câmara de Curitiba.
O documento prevê a implantação de banco de leite humano nas unidades municipais de saúde, onde tiver o Programa Mãe Curitibana. Segundo o parlamentar, dar ao bebê outro alimento, que não o leite materno, aumenta o risco de diarréia ou outra doença. Jair Cézar diz, ainda, que “só o leite materno possui os nutrientes necessários para criar os anticorpos ao sistema imunológico da criança”.
De acordo com o vereador, a proposição se justifica também pelo crescente aumento de mães impossibilitadas de amamentar, devido ao compromisso que assumem com suas atividades laborais ou que, acometidas de alguma enfermidade, necessitam de internação hospitalar. “A medida complementaria o Programa Mãe Curitibana, ajudando a minimizar os riscos de sofrimento e sobrevivência dos bebês cujas mães não podem amamentar”, disse.
No documento consta que os serviços de coleta, processamento, repartição e distribuição do leite deverão ser executados por equipe da Secretaria de Saúde devidamente habilitada, que deverá se responsabilizar também pelo cadastramento das gestantes. “Nas oficinas de preparação ao parto e aleitamento materno, a gestante será informada de como utilizar o banco de leite humano”, acrescenta Jair Cézar.
O parlamentar ressalta que todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento materno e cuidados com recém-nascidos. “É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a essas informações”, opina o parlamentar, lembrando que, “a partir dos seis meses, os bebês precisam de uma alimentação variada, mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais”.