Projeto de lei institui a Semana do Crochê em Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 02/10/2017 09h10, última modificação 21/10/2021 10h20

A vereadora Julieta Reis (DEM) propôs a instituição da Semana do Crochê em Curitiba (005.00327.2017). De acordo com ela, o objetivo é “sensibilizar a sociedade sobre a importância desta arte na geração de renda e na promoção da saúde mental, fomentando o desenvolvimento artístico-cultural”. A matéria iniciou tramitação no dia 18 de setembro, quando foi apresentada em plenário.

A justificativa da proposição lembra que no dia 12 de setembro se comemora o dia mundial do crochê. “Muito mais do que somente uma espécie de artesanato”, diz o texto, “é uma atividade que promove a arte, a saúde e renda a muitas famílias curitibanas”.

O projeto traz uma série de teorias sobre as origens da prática do crochê (palavra que vem do francês medieval "croké"). Uma delas estabelece que teria se originado das técnicas de costura chinesa. “Uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Médio e chegou à Europa por volta de 1700. Mas o crochê só começou a ser fortemente difundido em 1800”.  Ainda de acordo com a matéria, a francesa Eleonore Riego de la Branchardiere propôs padrões que podiam ser facilmente duplicados e divulgou esses padrões em livros.

“Os trabalhos com a técnica do crochê podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material, a depender da peça a ser executada - uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco, um tapete resistente, entre outros”, explica a a parlamentar na justificativa. A vereadora ressalta que “a atividade permite ainda a reintegração social e auxilia em tratamentos terapêuticos, possuindo grande importância no combate da depressão”.

Tramitação
Primeiro a matéria recebe uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica e então segue para as comissões temáticas do Legislativo. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo seu teor. Depois de passar pelas comissões, a proposta pode ser votada pelo plenário e, se aprovada, dependerá da sanção do prefeito para virar lei.