Proibição de garrafas de vidro em locais públicos já pode ir a plenário

por Assessoria Comunicação publicado 09/03/2016 12h45, última modificação 06/10/2021 07h58

Com o parecer positivo do relator Valdemir Soares (PRB) na Comissão de Saúde, nesta quarta-feira (9), o projeto que proíbe o uso de recipientes de vidro em locais públicos já está apto a ser votado em plenário (005.00020.2015). A proposição, elaborada pelo vereador Chicarelli (PSDC), encerrou hoje a passagem pelas comissões permanentes da Câmara de Curitiba depois de ser alterado por um substitutivo geral (031.00054.2015).

Para Soares, “o projeto se justifica por fomentar campanhas voltadas à conscientização dos possíveis prejuízos causados pelo consumo em excesso de álcool” – justamente a alteração sugerida pela Comissão de Educação, que acrescentou a necessidade de serem realizadas essas atividades nas escolas de ensino médio. Noemia Rocha (PMDB), presidente da Comissão de Saúde, e o autor, Chicarelli, que integra o colegiado, concordaram com parecer. Felipe Braga Côrtes (PSDB) se absteve de votar.

“A mistura de álcool com embalagens de vidro, quando consumido em aglomerados de pessoas, pode causar algum tumulto, e assim, o objeto pode tornar-se uma "arma" perigosa, seja estando no chão, após o consumo ou na mão de alguém que esteja consumindo”, diz Chicarelli, na justificativa do substitutivo geral.

Utilidade pública
A concessão de utilidade pública para a Sociedade Amigos Conscientes também recebeu parecer favorável da Comissão de Saúde (014.00031.2015). De iniciativa do vereador Bruno Pessuti (PSC), o projeto foi relatado por Noemia Rocha. Ela destacou que a entidade desenvolve atividades como o “Projeto Letrinhas”, o “Evento Julino” e também promove acesso pleno aos produtos culturais do setor artístico de Curitiba

Outra entidade que teve voto positivo quanto à concessão de utilidade pública foi a “Associação Pequenos Sonhos Grandes Esperanças” (014.00029.2015). O projeto é assinado por Julieta Reis (DEM), que vê na entidade um importante trabalho comunitário. “Encontros de pessoas idosas, atendimento social de adolescentes e execução de programas e projetos são algumas das atividades desenvolvidas pela associação”, ressalta o parecer de Chicarelli.