Programa Plena Saúde aborda câncer feminino
“Qualquer câncer diagnosticado no início tem cura.” O alerta é da médica Rejane Ferlin durante palestra sobre câncer feminino, na tarde desta quinta-feira (28), na Câmara de Curitiba. O evento faz parte do programa de prevenção à saúde dos funcionários e vereadores, desenvolvido pelo Setor de Medicina de Saúde Ocupacional (SMSO). O programa Plena Saúde foi implantado em maio de 2007 e já realizou palestras sobre prevenção da saúde da mulher – osteoporose e climatério, dor de cabeça e AVC (derrame), obesidade, entre outras, além de campanhas de vacinação e de prevenção da osteoporose.
Os cinco tipos de câncer ginecológicos e de mama foram detalhados, assim como as causas, tratamentos e diagnósticos. Rejane iniciou falando do câncer de colo de útero, que é o mais comum e não apresenta sintomas a não ser em seu estágio final, quando a situação já está muito grave. Entre os fatores de risco que aumentam a possibilidade de a mulher vir a ter alguma lesão cancerosa no colo do útero, citou o início precoce de atividade sexual, gravidez antes dos 18 anos, muitos parceiros sexuais sem uso de camisinha, fumo, falta de higiene íntima e infecção por vírus sexualmente transmissível chamado Papilomavírus (HPV). O HPV, segundo a especialista, é o mais freqüente na população sexualmente ativa. “De cada dez mulheres com câncer de colo de útero, nove são decorrentes do HPV”, frisou.
Conforme Rejane, não basta apenas evitar os fatores de risco para se proteger, já que a hereditariedade também deve ser considerada. “Toda mulher que já tenha iniciado sua vida sexual deve procurar anualmente um especialista”, sugeriu. Por meio do exame ginecológico, o médico pode identificar se existem alterações visíveis na região e investigá-las. Afinal, muitas lesões são de origem benigna e podem ser facilmente curadas. “Esse tipo de problema só vai se tornar grave se não for adequadamente tratado”, ressaltou.
A médica Lilian Zimmermann de Quadros, chefe do setor de medicina de saúde ocupacional da CMC, destacou que já existem dois tipos de vacina para prevenção do HPV e que a mais indicada é a polivalente, também conhecida como quadrivalente. Conforme a explicação, são necessárias três doses com intervalo de um mês. Cada uma custa em média R$ 300, com durabilidade de 10 anos. O efeito, frisou Lilian, é mais eficaz se adotado antes da iniciação sexual. O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não fornece esse tipo de vacina.
Rejane destacou que entre os tipos de câncer abordados na palestra o que mata mais rapidamente é o de ovário, atribuindo a causa à dificuldade de diagnóstico da doença. “Cerca de ¾ dos casos são detectados já em estágio final, sem chance de cura.”
Câncer de mama
O mais temido entre as mulheres, por ser mais evasivo e estar diretamente ligado a questões emocionais e de auto-estima, é o câncer de mama. Atualmente, graças aos avanços tecnológicos e apoio de órgãos públicos em campanhas educativas sobre a necessidade do exame anual, estão sendo diagnosticados e curados mais casos. “Isso não quer dizer que aumentou o número de doenças e sim que a população está mais consciente e cuidadosa”, disse, destacando que, se detectado no início, o índice de cura chega a 95% dos casos.
Com relação ao câncer de mama, é preciso maior atenção no caso de mulheres com mais de 50 anos, com antecedente próprio ou familiar da doença, exposição ao raio X, uso de hormônios, dieta rica em gordura e com poucas vitaminas, menarca precoce ou menopausa tardia e aquelas que não tiveram filhos ou com gestação tardia.
Rejane encerrou a palestra lembrando que a expectativa de vida da brasileira subiu para 80 anos e que o climatério começa por volta dos 45 a 50 anos. Ou seja, após a chegada do climatério, ainda há um terço da vida a ser vivida e este pode ser o período mais produtivo da mulher.
Os cinco tipos de câncer ginecológicos e de mama foram detalhados, assim como as causas, tratamentos e diagnósticos. Rejane iniciou falando do câncer de colo de útero, que é o mais comum e não apresenta sintomas a não ser em seu estágio final, quando a situação já está muito grave. Entre os fatores de risco que aumentam a possibilidade de a mulher vir a ter alguma lesão cancerosa no colo do útero, citou o início precoce de atividade sexual, gravidez antes dos 18 anos, muitos parceiros sexuais sem uso de camisinha, fumo, falta de higiene íntima e infecção por vírus sexualmente transmissível chamado Papilomavírus (HPV). O HPV, segundo a especialista, é o mais freqüente na população sexualmente ativa. “De cada dez mulheres com câncer de colo de útero, nove são decorrentes do HPV”, frisou.
Conforme Rejane, não basta apenas evitar os fatores de risco para se proteger, já que a hereditariedade também deve ser considerada. “Toda mulher que já tenha iniciado sua vida sexual deve procurar anualmente um especialista”, sugeriu. Por meio do exame ginecológico, o médico pode identificar se existem alterações visíveis na região e investigá-las. Afinal, muitas lesões são de origem benigna e podem ser facilmente curadas. “Esse tipo de problema só vai se tornar grave se não for adequadamente tratado”, ressaltou.
A médica Lilian Zimmermann de Quadros, chefe do setor de medicina de saúde ocupacional da CMC, destacou que já existem dois tipos de vacina para prevenção do HPV e que a mais indicada é a polivalente, também conhecida como quadrivalente. Conforme a explicação, são necessárias três doses com intervalo de um mês. Cada uma custa em média R$ 300, com durabilidade de 10 anos. O efeito, frisou Lilian, é mais eficaz se adotado antes da iniciação sexual. O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não fornece esse tipo de vacina.
Rejane destacou que entre os tipos de câncer abordados na palestra o que mata mais rapidamente é o de ovário, atribuindo a causa à dificuldade de diagnóstico da doença. “Cerca de ¾ dos casos são detectados já em estágio final, sem chance de cura.”
Câncer de mama
O mais temido entre as mulheres, por ser mais evasivo e estar diretamente ligado a questões emocionais e de auto-estima, é o câncer de mama. Atualmente, graças aos avanços tecnológicos e apoio de órgãos públicos em campanhas educativas sobre a necessidade do exame anual, estão sendo diagnosticados e curados mais casos. “Isso não quer dizer que aumentou o número de doenças e sim que a população está mais consciente e cuidadosa”, disse, destacando que, se detectado no início, o índice de cura chega a 95% dos casos.
Com relação ao câncer de mama, é preciso maior atenção no caso de mulheres com mais de 50 anos, com antecedente próprio ou familiar da doença, exposição ao raio X, uso de hormônios, dieta rica em gordura e com poucas vitaminas, menarca precoce ou menopausa tardia e aquelas que não tiveram filhos ou com gestação tardia.
Rejane encerrou a palestra lembrando que a expectativa de vida da brasileira subiu para 80 anos e que o climatério começa por volta dos 45 a 50 anos. Ou seja, após a chegada do climatério, ainda há um terço da vida a ser vivida e este pode ser o período mais produtivo da mulher.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba