Professora recebe homenagem da Câmara
A Câmara de Curitiba entregou, nesta quinta-feira (30), o título de Cidadã Honorária à professora Teruko Iwakami Beltrão. A cerimônia, no plenário do Palácio Rio Branco, foi proposta do ex-vereador Rui Hara, hoje secretário municipal de Assuntos Metropolitanos, e do líder do PSDB, vereador Luis Ernesto.
A sessão foi presidida pelo vereador Luis Ernesto e prestigiada pelo cônsul geral do Japão, Hirotsugu Hagiuda; o presidente da Sociedade Consular e cônsul da República das Filipinas, Kiyoshi Ishitani; o presidente da Associação Brasileira de Canção Japonesa, Kencho Yamada; o presidente da Câmara do Comércio Brasil Japão no Paraná, Antonio Ueno, e Jorge Yamawaki, presidente da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo Brasileira de Curitiba, que fez pronunciamento à homenageada.
No Brasil
Nascida no Japão em 1925, Teruko veio para o Brasil com a família em 1931, com 6 anos. Em 1945, formou-se no magistério na Escola Industrial Carlos de Campos, em São Paulo, e, desde 1993, é presidente do Departamento Cultural da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba. Por ser uma mulher à frente do seu tempo, nunca foi submissa como as japonesas. Sempre trabalhou fora e soube lutar pelos seus sonhos. Em 1951, casou com Domingos Beltrão, com quem viveu durante 50 anos. O casal teve 4 filhos: Kaizo, Taminori, Izumi e Minoru.
Em Curitiba
A família Beltrão mudou-se para Curitiba em 1973 porque considerava a cidade culturalmente melhor para os filhos, que já estavam no período de cursar a universidade. Uma das maiores conhecedoras da cultura japonesa, Teruko Beltrão ministra aulas de cerimônia do chá na Escola Urasenke, na Praça do Japão, e é professora de língua japonesa na Universidade Federal do Paraná.
Concebida como uma expressão perfeita entre o oriente e o ocidente, de coração imenso, o maior defeito de dona Teruko tem sido o de não saber dizer não. É o tipo de pessoa que sempre está bem e, por mais atarefada que esteja, se pedir ajuda, ela vai responder: pois não, posso ajudar com o maior prazer, disse Rui Hara, em sua saudação à mais nova Cidadã Honorária de Curitiba. A homenagem, segundo Hara, é o reconhecimento à dedicação de Teruko Beltrão, pela preservação e divulgação da cultura japonesa para a sociedade curitibana.
Foi reconhecida por ela como uma colaboração carinhosa da Câmara Municipal para com o trabalho, não só meu, mas de toda a colônia, já que uma andorinha só não faz verão. Integrada a uma família de educadores, o trabalho de Teruko foi ressaltado pelo presidente da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo Brasileira de Curitiba, Jorge Yamawaki.
O brilho da cerimônia foi maior pela participação especial da Orquestra Filarmônica Paranaense da Soka Gakai e da cantora Andressa Katriny.
A sessão foi presidida pelo vereador Luis Ernesto e prestigiada pelo cônsul geral do Japão, Hirotsugu Hagiuda; o presidente da Sociedade Consular e cônsul da República das Filipinas, Kiyoshi Ishitani; o presidente da Associação Brasileira de Canção Japonesa, Kencho Yamada; o presidente da Câmara do Comércio Brasil Japão no Paraná, Antonio Ueno, e Jorge Yamawaki, presidente da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo Brasileira de Curitiba, que fez pronunciamento à homenageada.
No Brasil
Nascida no Japão em 1925, Teruko veio para o Brasil com a família em 1931, com 6 anos. Em 1945, formou-se no magistério na Escola Industrial Carlos de Campos, em São Paulo, e, desde 1993, é presidente do Departamento Cultural da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba. Por ser uma mulher à frente do seu tempo, nunca foi submissa como as japonesas. Sempre trabalhou fora e soube lutar pelos seus sonhos. Em 1951, casou com Domingos Beltrão, com quem viveu durante 50 anos. O casal teve 4 filhos: Kaizo, Taminori, Izumi e Minoru.
Em Curitiba
A família Beltrão mudou-se para Curitiba em 1973 porque considerava a cidade culturalmente melhor para os filhos, que já estavam no período de cursar a universidade. Uma das maiores conhecedoras da cultura japonesa, Teruko Beltrão ministra aulas de cerimônia do chá na Escola Urasenke, na Praça do Japão, e é professora de língua japonesa na Universidade Federal do Paraná.
Concebida como uma expressão perfeita entre o oriente e o ocidente, de coração imenso, o maior defeito de dona Teruko tem sido o de não saber dizer não. É o tipo de pessoa que sempre está bem e, por mais atarefada que esteja, se pedir ajuda, ela vai responder: pois não, posso ajudar com o maior prazer, disse Rui Hara, em sua saudação à mais nova Cidadã Honorária de Curitiba. A homenagem, segundo Hara, é o reconhecimento à dedicação de Teruko Beltrão, pela preservação e divulgação da cultura japonesa para a sociedade curitibana.
Foi reconhecida por ela como uma colaboração carinhosa da Câmara Municipal para com o trabalho, não só meu, mas de toda a colônia, já que uma andorinha só não faz verão. Integrada a uma família de educadores, o trabalho de Teruko foi ressaltado pelo presidente da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo Brasileira de Curitiba, Jorge Yamawaki.
O brilho da cerimônia foi maior pela participação especial da Orquestra Filarmônica Paranaense da Soka Gakai e da cantora Andressa Katriny.
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