Professora Josete defende investimentos na educação
Na Conferência Nacional de Educação (Conae), cuja fase final foi realizada nesta semana, no Colégio Estadual do Paraná, foi elaborada proposta que prevê aumento gradativo dos recursos destinados à educação. A ideia é ampliar os investimentos em 2% ao ano até o mínimo de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2011 e até 12%, em 2014. A informação é da vereadora Professora Josete (PT), que participou de todas as etapas das discussões em Curitiba.
Agora, todas as propostas formuladas serão encaminhadas à fase marcada para o mês que vem. As deliberações seguem à esfera federal, em Brasília, em abril de 2010.
A parlamentar apresentou o resultado das discussões na conferência no plenário da Câmara de Curitiba. A vereadora petista disse que os debates foram em torno do papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade: organização e regulação da educação nacional; financiamento da educação e controle social: democratização do acesso, permanência e sucesso escolar; formação e valorização dos profissionais da educação; justiça social, educação e trabalho e inclusão, diversidade e igualdade.
Discussões
“Todos os segmentos da sociedade participaram das discussões, com representantes do poder público, pais e alunos e trabalhadores em educação”. Para a Professora Josete, um dos destaques foi a discussão sobre a terminologia a ser usada para designar quem trabalha na área. Alguns usam a expressão “profissionais da educação”, mas ficou decidido que a terminologia mais apropriada seria “trabalhadores da educação”, porque é algo mais abrangente. A vereadora petista explica que essa discussão é importante para incluir na elaboração de políticas públicas para o setor os trabalhadores que não são docentes. “A educação nas escolas não é tarefa exclusiva dos professores. Quem trabalha nos setores administrativos, na merenda ou como inspetor, por exemplo, também tem função educadora e precisa ter dimensão disso, da mesma forma que o Estado deve reconhecer a importância dessas atividades para o desenvolvimento escolar.”
“Essas pessoas não devem ser meros técnicos, que não percebem o papel pedagógico que exercem na escola. Precisamos lutar muito para que sejam garantidos avanços específicos no reconhecimento e na carreira desses trabalhadores”, defende Josete.
Justiça social
A parlamentar destacou ainda as discussões em torno da justiça social, educação e trabalho: inclusão, diversidade e igualdade. “O direito à livre orientação sexual das pessoas é um debate que deve ser enfrentado pelos educadores, para que saibam lidar com essas questões na escola. Da mesma forma, o debate de gênero, a questão das cotas raciais e que todos, independente de classe social ou crença, são iguais, têm a mesma importância”, conclui Josete.
Agora, todas as propostas formuladas serão encaminhadas à fase marcada para o mês que vem. As deliberações seguem à esfera federal, em Brasília, em abril de 2010.
A parlamentar apresentou o resultado das discussões na conferência no plenário da Câmara de Curitiba. A vereadora petista disse que os debates foram em torno do papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade: organização e regulação da educação nacional; financiamento da educação e controle social: democratização do acesso, permanência e sucesso escolar; formação e valorização dos profissionais da educação; justiça social, educação e trabalho e inclusão, diversidade e igualdade.
Discussões
“Todos os segmentos da sociedade participaram das discussões, com representantes do poder público, pais e alunos e trabalhadores em educação”. Para a Professora Josete, um dos destaques foi a discussão sobre a terminologia a ser usada para designar quem trabalha na área. Alguns usam a expressão “profissionais da educação”, mas ficou decidido que a terminologia mais apropriada seria “trabalhadores da educação”, porque é algo mais abrangente. A vereadora petista explica que essa discussão é importante para incluir na elaboração de políticas públicas para o setor os trabalhadores que não são docentes. “A educação nas escolas não é tarefa exclusiva dos professores. Quem trabalha nos setores administrativos, na merenda ou como inspetor, por exemplo, também tem função educadora e precisa ter dimensão disso, da mesma forma que o Estado deve reconhecer a importância dessas atividades para o desenvolvimento escolar.”
“Essas pessoas não devem ser meros técnicos, que não percebem o papel pedagógico que exercem na escola. Precisamos lutar muito para que sejam garantidos avanços específicos no reconhecimento e na carreira desses trabalhadores”, defende Josete.
Justiça social
A parlamentar destacou ainda as discussões em torno da justiça social, educação e trabalho: inclusão, diversidade e igualdade. “O direito à livre orientação sexual das pessoas é um debate que deve ser enfrentado pelos educadores, para que saibam lidar com essas questões na escola. Da mesma forma, o debate de gênero, a questão das cotas raciais e que todos, independente de classe social ou crença, são iguais, têm a mesma importância”, conclui Josete.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba