Primeiros socorros são subestimados, diz líder da campanha Vai Lucas
Na manhã desta quarta-feira (7), o horário da Tribuna Livre foi destinado à Alessandra Begalli Zamora que, a convite do vereador Mauro Bobato (Pode), veio à Câmara de Curitiba para falar sobre a importância dos primeiros socorros nas unidades de ensino e também sobre o projeto “Vai Lucas”. “A convidada passou por uma fatalidade, mas a reação foi positiva e, agora, ela está aqui, defendendo cursos de primeiros socorros nas escolas”, disse Bobato, que apresentou um projeto nesse sentido (005.00009.2018).
Alessandra explicou que em setembro do ano passado seu filho estava num passeio escolar quando se engasgou com um cachorro quente. “Os adultos que estavam presentes não sabiam prestar primeiros socorros. Quando o Samu chegou, oito minutos depois, já encontrou o Lucas em morte cerebral”. Estimulada por sua irmã, Alessandra Zamora criou o projeto “Vai Lucas”, cujo objetivo é incentivar nas unidades escolares o treinamento de primeiros socorros. “Somente em 2015, foram 810 crianças que vieram a óbito por engasgo. Países como Alemanha e Austrália treinam adultos e crianças em primeiros socorros. Primeiros socorros no Brasil são subestimados”.
A palestrante revelou que, desde dezembro, tem visitado câmaras e assembleias legislativas para difundir a ideia do projeto “Vai Lucas”. “Campinas foi a primeira cidade a tramitar um projeto de lei nesse sentido, mas a ideia tem se espalhado por todo o Brasil. Já mandamos material para mais de 400 municípios. Nove estados já trabalham na ideia da Lei Lucas, sendo que 5 já foram protocolados e 4 estão em fase de elaboração e, em fevereiro, foi protocolado um projeto em nível federal”.
Uma das ideias propostas por Alessandra Zamora na campanha “Vai Lucas” é a da criação do Selo Lucas, por meio do qual as escolas comprovariam que treinaram seus funcionários e alunos. O selo teria validade de dois anos.
Cristiano Santos (PV) parabenizou Alessandra pela força no enfrentamento da situação. Ezequias Barros (PRP) perguntou quais cidades estão adotando a lei. De acordo com ela, 16 municípios já aprovaram a Lei Lucas e o projeto tramita em mais de 400 cidades. No entanto, nenhuma capital adotou ainda a lei. Felipe Braga Côrtes (PSD) indagou se a exigência seria estendida às escolas particulares. Alessandra acredita que sim, mas lembrou que caberia uma lei estadual sobre o tema.
Professor Euler (PSD) sugeriu que, durante a semana pedagógica ministrada aos professores no início dos anos letivos, fossem incluídos ensinamentos sobre primeiros socorros. Tito Zeglin (PDT) lembrou de um episódio envolvendo uma criança, mas que não resultou em morte. Mestre Pop (PSC) revelou que havia apresentado um projeto similar, mas retirou em função do projeto de Bobato. Ele também comentou que a Federação Paranaense de Capoeira fornece um curso de primeiros socorros a seus filiados. Osias Moraes (PRB) parabenizou Zamora e destacou “a garra da mulher de se reconstruir, de se levantar”.
Alessandra explicou que em setembro do ano passado seu filho estava num passeio escolar quando se engasgou com um cachorro quente. “Os adultos que estavam presentes não sabiam prestar primeiros socorros. Quando o Samu chegou, oito minutos depois, já encontrou o Lucas em morte cerebral”. Estimulada por sua irmã, Alessandra Zamora criou o projeto “Vai Lucas”, cujo objetivo é incentivar nas unidades escolares o treinamento de primeiros socorros. “Somente em 2015, foram 810 crianças que vieram a óbito por engasgo. Países como Alemanha e Austrália treinam adultos e crianças em primeiros socorros. Primeiros socorros no Brasil são subestimados”.
A palestrante revelou que, desde dezembro, tem visitado câmaras e assembleias legislativas para difundir a ideia do projeto “Vai Lucas”. “Campinas foi a primeira cidade a tramitar um projeto de lei nesse sentido, mas a ideia tem se espalhado por todo o Brasil. Já mandamos material para mais de 400 municípios. Nove estados já trabalham na ideia da Lei Lucas, sendo que 5 já foram protocolados e 4 estão em fase de elaboração e, em fevereiro, foi protocolado um projeto em nível federal”.
Uma das ideias propostas por Alessandra Zamora na campanha “Vai Lucas” é a da criação do Selo Lucas, por meio do qual as escolas comprovariam que treinaram seus funcionários e alunos. O selo teria validade de dois anos.
Cristiano Santos (PV) parabenizou Alessandra pela força no enfrentamento da situação. Ezequias Barros (PRP) perguntou quais cidades estão adotando a lei. De acordo com ela, 16 municípios já aprovaram a Lei Lucas e o projeto tramita em mais de 400 cidades. No entanto, nenhuma capital adotou ainda a lei. Felipe Braga Côrtes (PSD) indagou se a exigência seria estendida às escolas particulares. Alessandra acredita que sim, mas lembrou que caberia uma lei estadual sobre o tema.
Professor Euler (PSD) sugeriu que, durante a semana pedagógica ministrada aos professores no início dos anos letivos, fossem incluídos ensinamentos sobre primeiros socorros. Tito Zeglin (PDT) lembrou de um episódio envolvendo uma criança, mas que não resultou em morte. Mestre Pop (PSC) revelou que havia apresentado um projeto similar, mas retirou em função do projeto de Bobato. Ele também comentou que a Federação Paranaense de Capoeira fornece um curso de primeiros socorros a seus filiados. Osias Moraes (PRB) parabenizou Zamora e destacou “a garra da mulher de se reconstruir, de se levantar”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba