Primeiros socorros no currículo das escolas

por Assessoria Comunicação publicado 20/04/2005 17h50, última modificação 21/05/2021 11h12
Alunos de 1ª a 4ª séries da rede municipal de ensino e particulares deverão receber treinamento de primeiros socorros. A proposta consta de projeto apresentado na Câmara de Curitiba pelo vereador Roberto Hinça (PFL). Segundo o parlamentar, os estudantes terão incluído no conteúdo escolar orientações didáticas com orientações de como proceder em acidentes de qualquer natureza.
“Sabemos que momentos após o acidente, principalmente as duas primeiras horas, são os mais importantes para garantir a recuperação ou sobrevivência das pessoas feridas”, diz Hinça, lembrando “que as crianças não sabem como se comportar mediante tal situação, seja com vítimas entre seus familiares ou terceiros. Portanto, é fundamental que recebam instruções.”  Hinça explica, por exemplo, que, “em situações de emergência, devem se manter calmas e ter em mente que o melhor a fazer para não comprometer mais a saúde da vítima é chamar o atendimento emergencial imediatamente”.
O documento determina, ainda, que a matéria deverá ser ministrada aos alunos e, no início do ano letivo, ser entregue gratuitamente uma cartilha explicativa ou outro material equivalente, para passar o conhecimento aos familiares e promover a sua divulgação.
Entre as informações necessárias que deverão ser obtidas junto aos órgãos competentes de atendimentos emergenciais deverá constar os números de telefones do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Rodoviária.
Agilidade
Qualquer pessoa pode chamar o atendimento emergencial para prestar os primeiros socorros à vítimas de acidentes, inclusive crianças na faixa etária de 6 a 12 anos cursando entre a 1ª a 4ª series do ensino fundamental. Estas, porém, devem ser instruídas para agir com presteza naquele momento difícil de ser presenciado. “É muito importante que essa preparação seja feita nas nossas escolas públicas e particulares, através de material didático e aulas preparatórias sobre como agir sem entrar em pânico e sem correr o risco de piorarem a situação da vítima”, conclui Hinça.