Primeiro vice avalia processo eleitoral

por Assessoria Comunicação publicado 07/10/2008 19h25, última modificação 22/06/2021 08h14
A sessão plenária desta terça-feira (7), na Câmara de Curitiba, foi ocupada, em sua maior parte, por avaliações do processo eleitoral, responsável pela renovação de 47% da representação popular da Casa. Em sua fala na tribuna, o primeiro vice-presidente, Tito Zeglin (PDT), fez um balanço sobre os números das urnas, parabenizando os que conseguiram mais quatro anos de mandato e lamentando “a perda de grandes nomes, entre eles o vereador Jorge Bernardi (da mesma legenda), que sempre prestou inestimável contribuição à sociedade curitibana com sua formação técnica, de urbanista, e legislativa.”
Zeglin disse que assumiu um compromisso com a reeleição quando voltou para o atual mandato, que finaliza em dezembro. Fez uma comparação a Getúlio Vargas, que retornou ao poder nos braços do povo, depois da decepção sofrida pela rejeição de pleitos anteriores.
Aproveitamento
O parlamentar desejou sucesso à segunda administração do prefeito Beto Richa e pediu “aproveitamento dos que deixam a Casa, para compor a nova gestão, considerando a competência de cada um dos legisladores.” Seu inconformismo foi demonstrado a respeito de alguns que não foram eleitos, como Luizão Stellfeld (PCdoB). “A sua falta nesta Casa vai ser sentida principalmente pela representação na área esportiva”, lamentou.
O primeiro vice ainda fez outras considerações. Parabenizou o trabalho do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e condenou o artifício de alguns concorrentes que lançaram folhetos apócrifos para denegrir sua campanha. Zeglin reafirmou que continua morando na região do Capão Raso e Novo Mundo, onde está há mais de 40 anos.
Trabalho
Já como primeiro trabalho após as eleições, Tito Zeglin encaminhou solicitação ao prefeito para que seja transferido o ponto de ônibus das proximidades do Hospital Pequeno Príncipe para a frente do estabelecimento. Justificou dizendo que “inúmeros familiares são obrigados a transportar crianças no colo por uma grande distância, o que causa transtornos a todos.” O pedido está acompanhado por abaixo-assinado com quase mil adesões.