Primeira votação de 2008 vai analisar contas de 96

por Assessoria Comunicação publicado 01/02/2008 17h35, última modificação 18/06/2021 10h45
Depois de ficar mais de trinta dias analisando as contas da Prefeitura de Curitiba, referentes ao exercício de 1996, o vereador Mario Celso Cunha (PSB) devolveu para a Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização toda a documentação da época em que era prefeito Rafael Greca de Macedo (PMDB).
O líder do prefeito Beto Richa (PSDB) vai orientar a bancada de apoio a votar com o parecer do vereador Luis Ernesto (PSDB) que concluiu pela manutenção das decisões do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TC), o que significa desaprovar as contas do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) sob responsabilidade de Mauro José Magnabosco e as contas da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) a critério de Geraldo Pougy, dois ex secretários de Rafael Greca.
Foram aprovadas com ressalvas as contas da Prefeitura, no exercício de Greca e do Poder Legislativo sob responsabilidade de Iris Xavier Simões. As demais contas, num total de  onze, foram aprovadas por unanimidade.
 As votações, por parte dos vereadores, ocorrerão nas sessões de terça (19) e quarta-feira  (20), em votação global e nominal, na dependência de 2/3 dos membros da Câmara. São quinze projetos, devendo ocorrer em votação separada, um a um, sempre com votação nominal.
Sessões plenárias
A sessão de abertura dos trabalhos, das sessões plenárias, será a partir das 16 horas da segunda-feira (18) com a presença do prefeito Beto Richa. O chefe do Executivo fará um relato da administração, além de revelar o que pretende neste ano eleitoral. Secretários e administradores regionais também vão prestigiar os vereadores, neste início de atividades parlamentares.
O presidente da Câmara João Cláudio Derosso (PSDB) acredita que 2008 será um ano de muito trabalho, pois, geralmente, no ano eleitoral a produção de projetos e requerimentos aumenta muito.
Outra votação muito aguardada é a dos vetos prefeiturais ao projeto de regulamentação do serviço de Transporte Coletivo. A mensagem original aprovada pela Casa, em dezembro último, recebeu cinco vetos: dois totais e três parciais. Segundo Mario Celso,  “nenhum veto prejudica o conteúdo principal do projeto. O importante é garantir os direitos do usuário, os avanços do sistema e a proteção dos investimentos feitos pelas empresas que operam o transporte coletivo. Isto está garantido”, concluiu o vereador.