Prevenção pode evitar alagamentos

por Assessoria Comunicação publicado 31/10/2007 18h05, última modificação 18/06/2021 07h12
A prevenção é sempre o melhor remédio, segundo dito popular, principalmente “quando se trata de  água e da sua força através da chuva”, alerta que fez mais uma vez, na Câmara de Curitiba, o vereador Jairo Marcelino (PDT). O parlamentar vem sistematicamente solicitando serviços de prevenção para evitar alagamentos em diversos bairros da zona norte da cidade. E também apela para a população  sobre medidas preventivas que ela mesma pode providenciar para evitar que suas residências ou  estabelecimentos comerciais sejam atingidos.
O parlamentar lamentou  a triste ocorrência dos alagamentos da última segunda-feira (29), quando as chuvas na capital atingiram níveis torrenciais alarmantes.
Em contato com a administração regional do Boa Vista, no início da primavera,  Jairo Marcelino pediu   a realização de uma operação concentrada nos  bairros Abranches, Atuba, Bacacheri, Bairro Alto, Barreirinha, Boa Vista, Cachoeira, Pilarzinho, Santa Cândida, São Lourenço, Taboão, Tarumã e Tingüi, indicando, segundo os próprios moradores, os locais  de possível ocorrência dos alagamentos. “Nossa intenção já era prevenir, como fazemos todos os anos nesta mesma época,  com serviços e pequenas obras”, relembrou.
Jairo Marcelino  advertiu, entretanto, que o cuidado preventivo não cabe apenas à Prefeitura, como acreditam alguns moradores, que chegaram a reclamar sobre a cobrança do IPTU. No caso, do Bacacheri, onde uma ponte de madeira  foi arremessada pelo temporal.  Citou como exemplo a boca-de-lobo de uma  rua obstruída: o morador  pode  fazer a comunicação à sede da Administração Regional, evitando-se problemas futuros. Aquele que se sentir prejudicado pode, ainda, entrar com contato com a Comissão de Segurança em Edificações e Imóveis, da Prefeitura, para receber orientação sobre as maneiras de evitar os estragos causados pelas chuvas.  “Muitos alagamentos são resultado de  diversos fatores”, ponderou, enumerando que vão  desde  limpeza de calhas,  rufos ou   telhados a  tubulações  e  muros sem a devida drenagem. Ou ainda,   aos materiais soltos nos terrenos das casas  e pátios de  estabelecimentos comerciais.
O vereador falou também sobre o perigo das ligações clandestinas, entre águas pluviais e coleta de esgoto, que podem causar refluxo  para  casas vizinhas e, nos casos de moradias em situação inclinada (barrancos), podem ocorrer deslizamentos. “Manter  desimpedido o caminho das águas terá que ser um cuidado diário de todos nós, diante da oscilação climática, comum neste período”, finalizou.