Presidente de associação defende uso turístico da língua esperanto
"Sinjorinoj kaj sinjoroj, urbaj konsilianoj kaj konsilianinoj, bonan matenon [Traduzindo para o português: Senhoras e senhores, vereadores e vereadores, bom dia]", disse Jônathas Stephen Barros Júnior, presidente da Associação Paranaense de Esperanto que, em companhia de outros esperantistas, esteve na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira a convite do vereador Tito Zeglin (PDT). A visita se deu em função da passagem do Dia do Esperanto, comemorado anualmente em 15 de dezembro e dos 90 anos da associação no Paraná.
“Ao ser criado há 128 anos pelo médico polonês Ludwik Lejzer Zamenhof, o esperanto tinha por finalidade reforçar a união entre os povos por meio da sua neutralidade política e da mensagem de que somos todos uma família. Pra o esperanto, as fronteiras políticas são imaginárias”, disse Barros Júnior. Atualmente, segundo ele, 3 milhões de pessoas em 120 países são falantes de esperanto e a tendência é que tal número aumente.
De acordo com ele, o emprego do esperanto tem crescido de modo evidente na Ásia e na Europa (inclusive com a previsão de inclusão do Esperanto entre as línguas oficiais da União Europeia). “O gasto anual da União Europeia com serviços de tradução de todas as línguas envolvidas nesta corporação é de € 250 milhões. A adoção unificadora do esperanto eliminaria tais gastos e já existe até um exame de proficiência na língua promovido pelo Conselho Europeu”, frisou Barros.
Ele também lembra que algumas cidades europeias usam o Esperanto como um meio de atração turística. “Curitiba tem potencial para se tornar um polo de esperantistas. Há uma rua no bairro Alto da Glória com o nome do criador do esperanto e, nessa mesma via, se localizou por aproximadamente 60 anos a chamada "casa estrela", construída na década de 30 pelo contador [e entusiasta do esperanto] Augusto Gonçalves de Castro. Hoje o imóvel [construído em madeira] é preservado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)”.
Jônathas Stephen Barros Júnior também lembrou que a Associação Paranaense de Esperanto completa 90 anos em 2015. “A instituição teve entre seus associados, nomes de peso como o do professor e linguista Geraldo Mattos, por exemplo”.
“Também na América do Sul verificamos essa multiplicidade de línguas que muitas vezes funciona como uma barreira ao entendimento entre os povos. A adoção do esperanto eliminaria estas dificuldades, promovendo uma verdadeira democracia linguística”, entende Jônathas.
Também estiveram presentes os esperantistas Hamilton Leite Ribeiro, vice-presidente da Associação Paranaense de Esperanto; Ivan Eidt Colling, professor da UFPR e integrante da extensão “Esperanto: Língua e Cultura”, vinculada ao Centro de Línguas e Interculturalidade da instituição; Rita de Moraes, Rosane Néri e Etelvina Santos. Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Casa, sugeriu que futuramente a Escola do Legislativo da Câmara poderia promover atividades sobre a língua esperanto, estimulando a popularização de seu aprendizado.
“Ao ser criado há 128 anos pelo médico polonês Ludwik Lejzer Zamenhof, o esperanto tinha por finalidade reforçar a união entre os povos por meio da sua neutralidade política e da mensagem de que somos todos uma família. Pra o esperanto, as fronteiras políticas são imaginárias”, disse Barros Júnior. Atualmente, segundo ele, 3 milhões de pessoas em 120 países são falantes de esperanto e a tendência é que tal número aumente.
De acordo com ele, o emprego do esperanto tem crescido de modo evidente na Ásia e na Europa (inclusive com a previsão de inclusão do Esperanto entre as línguas oficiais da União Europeia). “O gasto anual da União Europeia com serviços de tradução de todas as línguas envolvidas nesta corporação é de € 250 milhões. A adoção unificadora do esperanto eliminaria tais gastos e já existe até um exame de proficiência na língua promovido pelo Conselho Europeu”, frisou Barros.
Ele também lembra que algumas cidades europeias usam o Esperanto como um meio de atração turística. “Curitiba tem potencial para se tornar um polo de esperantistas. Há uma rua no bairro Alto da Glória com o nome do criador do esperanto e, nessa mesma via, se localizou por aproximadamente 60 anos a chamada "casa estrela", construída na década de 30 pelo contador [e entusiasta do esperanto] Augusto Gonçalves de Castro. Hoje o imóvel [construído em madeira] é preservado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)”.
Jônathas Stephen Barros Júnior também lembrou que a Associação Paranaense de Esperanto completa 90 anos em 2015. “A instituição teve entre seus associados, nomes de peso como o do professor e linguista Geraldo Mattos, por exemplo”.
“Também na América do Sul verificamos essa multiplicidade de línguas que muitas vezes funciona como uma barreira ao entendimento entre os povos. A adoção do esperanto eliminaria estas dificuldades, promovendo uma verdadeira democracia linguística”, entende Jônathas.
Também estiveram presentes os esperantistas Hamilton Leite Ribeiro, vice-presidente da Associação Paranaense de Esperanto; Ivan Eidt Colling, professor da UFPR e integrante da extensão “Esperanto: Língua e Cultura”, vinculada ao Centro de Línguas e Interculturalidade da instituição; Rita de Moraes, Rosane Néri e Etelvina Santos. Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Casa, sugeriu que futuramente a Escola do Legislativo da Câmara poderia promover atividades sobre a língua esperanto, estimulando a popularização de seu aprendizado.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba