Presidente da Fehospar fala do lixo hospitalar na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 17/02/2005 00h00, última modificação 18/05/2021 16h47
“Dia 26 de março acaba o prazo para a utilização da vala séptica, cuja vida útil já venceu.” A afirmação é do presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná (Fehospar), José Francisco Schiavon, ao fazer uso da tribuna no plenário da Câmara Municipal, nesta quarta-feira (16). Atendendo convite do vereador Sabino Picolo (PFL), o dirigente expôs sobre o tratamento, recolhimento e armazenamento do lixo hospitalar em Curitiba. Em seu pronunciamento, Schiavon salientou que há duas empresas interessadas em assumir o serviço, uma de São Paulo e outra do Recife. “Ambas estão se preparando com equipamentos adequados para atender nossas exigências”, afirmou, acrescentando que “as exigências no Paraná são as mais rigorosas do País”.
A vala séptica recebe diariamente mais de 14 toneladas de lixo hospitalar, originados em 1.452 pontos na Região Metropolitana de Curitiba. O prazo para utilização foi prorrogado pelo IAP por mais 60 dias, com possibilidade de outros 30 para adequação do município com relação ao lixo hospitalar das unidades de saúde, farmácias e órgãos afins. “Se ficarmos responsáveis pelo lixo, ao invés do município, teremos que cobrar dos pacientes, o que não é justo”, afirmou o presidente da Fehospar, complementando que, se a medida for adotada pelos pequenos depositadores, poderão mesclar o lixo comum com o hospitalar.
Reunião da Fehospar com a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente do Legislativo curitibano ficou agendada para o dia 23, às 15h, para dar continuidade às discussões das medidas que serão adotadas quanto ao lixo hospitalar da cidade.