Presidente da FCC explica fechamento do Cine Ritz e anuncia opções

por Assessoria Comunicação publicado 27/04/2005 20h15, última modificação 21/05/2021 15h55
Esteve na Câmara Municipal de Curitiba o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, oportunidade em que anunciou as razões do fechamento do Cine Ritz e aproveitou para anunciar novas medidas culturais para beneficiar à população.
Segundo Paulino, “o Cine Ritz tinha uma faixa de ocupação muito baixa, que foi de 6,85% em 2004, num total de 1.437 sessões e 143 filmes exibidos. Em 2004, o cinema apresentou um custo total de despesas na ordem de R$ 159.469,60. A receita líquida foi de R$ 35.833,75, ocasionando um déficit de RS 123.634,85”. O presidente da FCC explicou ainda que “para manter o Cine Ritz com aluguel de R$ 15 mil mensais – um total de R$ 180 mil por ano – o déficit subirá para R$ 303.634,85 por ano, sendo que em quatro meses de gestão chegaria a um prejuízo fixado em R$ 1.514.539,40”.
O vereador Mario Celso Cunha, líder do prefeito na Câmara, lembrou que, “além do Cine Ritz, a Fundação Cultural mantém a Sala Groff, na Cinemateca, e o Cine Luz, ambos no centro da cidade, e com programação similar à do Ritz (filmes de arte), embora os dois também com baixa taxa de ocupação, podendo receber a migração do público do Cine Ritz”.
Paulino Viapiana destacou que existe um projeto em andamento para a reabertura do Cine Guarani, no Centro Cultural do Portão, além do lançamento do projeto “Cinema nos Bairros”, com exibição gratuita de filmes e vídeos nas Ruas da Cidadania. No dia 1º de maio, a FCC lancará o programa “Entrada Domingueira”, com sessões a preço único promocional de R$ 1 real e será feito sempre aos domingos.
Mario Celso elogiou também a representação de filmes e vídeos para crianças em escolas públicas, que aconteceu no dia 5 de abril, como teste, na Vila das Torres. O vereador lembrou que as duas exibições lotaram a sala, com capacidade para 180 pessoas, com a apresentação dos filmes “Menino Maluquinho” e “Central do Brasil”. “Foi gratificante ver crianças aplaudindo e vibrando com os filmes. O mesmo já aconteceu em creches, incluindo o ABC das Artes no Cajuru, próximo à Vila Autódromo”.