Presidente da AMP fala sobre paralisação dos médicos
A Câmara de Curitiba recebeu, durante a sessão plenária desta quarta-feira (6), o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular e integrante de diversos quadros clínicos em hospitais da cidade, Macedo prestou informações aos vereadores sobre os motivos da paralisação do atendimento dos médicos pelos planos e seguros de saúde, nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde.
O convite para os esclarecimentos partiu do vereador Dirceu Moreira (PSL). De acordo com Macedo, um ato público está marcado para as 17h, na Boca maldita, que marcará a divulgação de uma carta aberta à população, explicando que os médicos irão suspender o atendimento nesse dia como protesto ao desrespeito à categoria no país. O evento terá o acompanhamento de autoridades, com o apoio das associações médicas do Paraná e do Brasil, do sindicato da categoria, o Simepar, e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A grande defasagem no reajuste dos honorários é o motivo de maior importância para o protesto, segundo o presidente da AMP, apontando também para o desrespeito ao profissional pelos planos de saúde, “que quantificam em detrimento da qualidade”, e também ao paciente que a eles se associa. Há ainda, conforme Macedo, “outras questões irregulares que vêm depreciando o exercício da medicina junto às operadoras de planos de saúde”. O médico chamou a atenção para a pressão feita para a redução de procedimentos, antecipação de altas, transferência de pacientes, irregularidades em contratos firmados em desacordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e os sérios riscos à saúde de pacientes que esta situação pode ocasionar.
O especialista em cirurgia vascular também informou aos vereadores que “serão respeitados os agendamentos prévios para esta data e todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência.”
O convite para os esclarecimentos partiu do vereador Dirceu Moreira (PSL). De acordo com Macedo, um ato público está marcado para as 17h, na Boca maldita, que marcará a divulgação de uma carta aberta à população, explicando que os médicos irão suspender o atendimento nesse dia como protesto ao desrespeito à categoria no país. O evento terá o acompanhamento de autoridades, com o apoio das associações médicas do Paraná e do Brasil, do sindicato da categoria, o Simepar, e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A grande defasagem no reajuste dos honorários é o motivo de maior importância para o protesto, segundo o presidente da AMP, apontando também para o desrespeito ao profissional pelos planos de saúde, “que quantificam em detrimento da qualidade”, e também ao paciente que a eles se associa. Há ainda, conforme Macedo, “outras questões irregulares que vêm depreciando o exercício da medicina junto às operadoras de planos de saúde”. O médico chamou a atenção para a pressão feita para a redução de procedimentos, antecipação de altas, transferência de pacientes, irregularidades em contratos firmados em desacordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e os sérios riscos à saúde de pacientes que esta situação pode ocasionar.
O especialista em cirurgia vascular também informou aos vereadores que “serão respeitados os agendamentos prévios para esta data e todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba