Prêmio de Melhor Cidade do Brasil a Curitiba é debatido em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 21/09/2015 15h20, última modificação 04/10/2021 07h41
A entrega do prêmio Melhor Cidade do Brasil a Curitiba, na última quinta-feira (17), dividiu opiniões, na sessão desta segunda-feira (17), e gerou um debate paralelo ao da criação do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança (leia mais). O registro foi realizado pelo líder da maioria na Casa, Paulo Salamuni (PV), após críticas de alguns vereadores à prefeitura.

“É óbvio que uma cidade do porte da nossa tem inúmeros problemas e sempre terá, mas parece, com esse discurso, que está tudo ruim, que nada funciona”, observou Salamuni. “É preciso receber o prêmio com humildade, encontrar nisso energia para resolver os problemas", enalteceu.

A Professora Josete (PT) reforçou a crítica de Salamuni aos discursos sempre negativos, enquanto Chicarelli (PSDC) afirmou que “não vê elogios da população”. “Vou investigar isso [o prêmio]”, declarou o vereador. Valdemir Soares (PRB) engrossou a argumentação: “O prefeito está escondido. Você não vê uma máquina nas ruas tapando buraco. Os prêmios à cidade são históricos, e não de agora, desta gestão. O momento é de caos administrativo”.

Promovida pela Agência Classificadora Austin Ratings e pela Revista IstoÉ, a iniciativa avaliou 5.565 municípios do país (apenas cinco ficaram de fora). O estudo considerou 212 indicadores relacionados às áreas social, econômica, fiscal e digital, com foco na igualdade das oportunidades entre os habitantes. Curitiba também recebeu os prêmios de Melhor Cidade de Grande Porte (acima de 200 mil habitantes) e Melhor Cidade no quesito Mercado de Trabalho (leia mais).