Prefeitura responde vereador sobre combate ao mosquito da dengue

por Assessoria Comunicação publicado 31/01/2013 17h35, última modificação 10/09/2021 09h31

No início do mês de janeiro algumas cidades do Paraná registraram casos de dengue, um deles, na cidade de Paranavaí, classificado como Dengue Tipo 4. O vereador Professor Galdino (PSDB) se mostrou preocupado com essa situação e enviou ofício à Secretaria Municipal de Saúde questionando quais medidas estão sendo tomadas para realizar o controle e a prevenção da doença em Curitiba.

Em resposta, a Secretaria informou que mantém, desde 1998, o Programa Municipal de Controle da Dengue. Este programa tem como meta pesquisar a presença e controlar a infestação do mosquito Aedes aegypti, que serve de vetor ao vírus da dengue, com o intuito de prevenir a transmissão da doença dentro de Curitiba.

Para atingir seus objetivos, o Programa segue as orientações do Ministério da Saúde constantes no manual “Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle da Dengue”, entre outros manuais publicados pelo mesmo órgão.

“Fiquei tranquilo em saber que diversas atividades estão sendo desenvolvidas em nossa cidade, como inspeções em imóveis para busca e eliminação de possíveis focos e atividades educativas. Mas é importante ressaltar que sempre temos que ficar alerta, pois com a saúde não se brinca”, disse Galdino.

O documento enviado pela Secretaria informa ainda que Curitiba não tem registro de casos de dengue adquiridos no município há mais de dez anos. Os dados mostram que até o momento foram registradas apenas notificações de casos de pacientes que adquiriram a doença em outras cidades e recebem tratamento médico em Curitiba.

Sintomas da dengue

O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes. Em algumas situações a doença não apresenta sintomas. Em outras, pode chegar a quadros de hemorragia e levar o doente ao óbito.

Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Num período de três a sete dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.

Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia.