Prefeitura promete ampliar ações de prevenção às drogas
Os resultados das políticas públicas promovidas pela Prefeitura de Curitiba na prevenção e tratamento de usuários de drogas foram debatidos no espaço da tribuna livre, nesta quarta-feira (16), na Câmara de Vereadores. Para a discussão, proposta por Noemia Rocha (PMDB), foram convidados o diretor de saúde mental da Secretaria Municipal da Saúde, Marcelo Kimati, e a promotora de justiça Cristina Corso Ruaro. Além de avaliar os programas em andamento, os parlamentares debateram sobre novas ações de enfrentamento ao tráfico, tratamento para os dependentes e a possibilidade de descriminalização do porte de drogas.
De acordo com Kimati, Curitiba enfrenta três grandes desafios ligados à drogadição: o alto número de pessoas que fazem uso “pesado” de álcool; o uso de entorpecentes pela população de rua; e o consumo de drogas, cada vez maior e mais cedo, entre os jovens. “São cerca de 150 mil usuários de álcool, uma droga cujo consumo não é visto como causador de dependência ou nociva à saúde. Estas pessoas até são atendidas, mas não são encaminhadas para tratamento específico, portanto temos que aproximá-los da rede de atendimento”, explicou.
Na sequência, o diretor relatou ações desenvolvidas nos projetos TamoJunto (grupo de apoio a pais e familiares), Intervidas e Consultório de Rua (ambos voltados para pessoas em situação de rua). “Com a mudança da política sobre drogas, da área de segurança para a da saúde, fizemos um rearranjo geral e nosso foco agora é criar novos dispositivos de acesso para tratamento e ampliar a prevenção nas escolas e outros equipamentos, especialmente nos de atendimento à juventude, como nos Portais do Futuro.
A fala do representante da prefeitura, no entanto, não satisfez Valdemir Soares (PRB), que criticou a administração municipal por, em sua opinião, ter reduzido as atividades de prevenção. “É visível que a prevenção não acontece mais como acontecia antes. O que é que será feito para que o trabalho nas escolas e comunidades retorne?”, indagou o vereador, que garantiu não fazer questionamento político, mas institucional.
Tico Kuzma pediu a opinião dos palestrantes em relação ao seu projeto de lei (005.00276.2015 com substitutivo geral 031.00046.2015) que pretende multar pessoas que façam uso de drogas em logradouros públicos e a participação compulsória em reuniões de grupos de ajuda. Para a promotora, a ideia é positiva e vai ao encontro da ação que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal para descriminalizar o porte de drogas.
Perguntada por Noemia Rocha e Chicarelli (PSDC), a representante do Ministério Público declarou ser totalmente contrária à descriminalização do porte de drogas, por considerar este um passo anterior à legalização da venda de drogas. “Em matéria recente a Gazeta do Povo mostrou que o comércio de cigarros falsificados gera mais dinheiro do que o dos legalizados. Isso mostra que a legalização das drogas é um erro, pois sempre haverá venda paralela”, sentenciou.
Também participaram do debate os vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB), Professora Josete (PT), Julieta Reis (DEM) e Tito Zeglin (PDT).
De acordo com Kimati, Curitiba enfrenta três grandes desafios ligados à drogadição: o alto número de pessoas que fazem uso “pesado” de álcool; o uso de entorpecentes pela população de rua; e o consumo de drogas, cada vez maior e mais cedo, entre os jovens. “São cerca de 150 mil usuários de álcool, uma droga cujo consumo não é visto como causador de dependência ou nociva à saúde. Estas pessoas até são atendidas, mas não são encaminhadas para tratamento específico, portanto temos que aproximá-los da rede de atendimento”, explicou.
Na sequência, o diretor relatou ações desenvolvidas nos projetos TamoJunto (grupo de apoio a pais e familiares), Intervidas e Consultório de Rua (ambos voltados para pessoas em situação de rua). “Com a mudança da política sobre drogas, da área de segurança para a da saúde, fizemos um rearranjo geral e nosso foco agora é criar novos dispositivos de acesso para tratamento e ampliar a prevenção nas escolas e outros equipamentos, especialmente nos de atendimento à juventude, como nos Portais do Futuro.
A fala do representante da prefeitura, no entanto, não satisfez Valdemir Soares (PRB), que criticou a administração municipal por, em sua opinião, ter reduzido as atividades de prevenção. “É visível que a prevenção não acontece mais como acontecia antes. O que é que será feito para que o trabalho nas escolas e comunidades retorne?”, indagou o vereador, que garantiu não fazer questionamento político, mas institucional.
Tico Kuzma pediu a opinião dos palestrantes em relação ao seu projeto de lei (005.00276.2015 com substitutivo geral 031.00046.2015) que pretende multar pessoas que façam uso de drogas em logradouros públicos e a participação compulsória em reuniões de grupos de ajuda. Para a promotora, a ideia é positiva e vai ao encontro da ação que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal para descriminalizar o porte de drogas.
Perguntada por Noemia Rocha e Chicarelli (PSDC), a representante do Ministério Público declarou ser totalmente contrária à descriminalização do porte de drogas, por considerar este um passo anterior à legalização da venda de drogas. “Em matéria recente a Gazeta do Povo mostrou que o comércio de cigarros falsificados gera mais dinheiro do que o dos legalizados. Isso mostra que a legalização das drogas é um erro, pois sempre haverá venda paralela”, sentenciou.
Também participaram do debate os vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB), Professora Josete (PT), Julieta Reis (DEM) e Tito Zeglin (PDT).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba