Portadores de deficiência pedem melhorias no transporte

por Assessoria Comunicação publicado 03/11/2010 18h55, última modificação 01/07/2021 09h00
Usuários do transporte coletivo de Curitiba portadores de deficiência precisam de  melhoria no sistema, especialmente os  cadeirantes.  Mais veículos adaptados, redução nos intervalos de horários das linhas e manutenção constante  dos elevadores instalados nas estações-tubo são medidas  defendidas  nesta semana,   na Câmara Municipal, pelo vereador Jairo Marcelino (PDT).
“Precisamos multiplicar opções de atendimento a esta demanda especial da população”, declarou o parlamentar,  citando dados  do IBGE, segundo os quais a população brasileira portadora de algum tipo de deficiência física, auditiva, visual ou intelectual chega a 15%. Em Curitiba, são quase 300 mil pessoas desprovidas de condições motoras ou mentais plenas, que equivalem à população inteira de uma cidade como Ponta Grossa ou Maringá. De posse destas informações, o parlamentar  reivindica aos órgãos municipais que “ melhorem as condições da oferta dos serviços  do transporte urbano.”
Em documento encaminhado  à Urbs, Jairo Marcelino repassa a solicitação dos usuários, que se sentem prejudicados pela falta de manutenção preventiva nos elevadores de acesso às plataformas das estações e terminais e, principalmente, de redução do intervalo entre um horário e outro, em cada linha que disponibiliza o serviço. De acordo com levantamento preliminar da empresa gerenciadora do transporte em Curitiba, das 395 linhas integradas, 316 possuem ônibus adaptados. Contudo, essas adaptações precisam ser aperfeiçoadas, mesmo seguindo normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Quanto ao sistema integrado RIT, que possui 1,8 mil ônibus, todos, segundo dados oficiais, têm espaço interno para passageiros especiais, com um mínimo de 20% dos bancos reservados para deficientes, idosos e gestantes. Os passageiros de Curitiba desfrutam também de isenção tarifária, incluindo estudantes com necessidades especiais.
Jairo Marcelino acredita que a reivindicação feita no Legislativo “encontrará ressonância positiva, porque existe sensibilidade da administração municipal e conscientização por parte dos empresários que exploram o sistema.”