Por unanimidade, vereadores confirmam Planejamento Estratégico da CMC
Em razão da pandemia do novo coronavírus, as sessões continuam sendo realizadas de forma remota. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Com 29 votos favoráveis, foi confirmada, nesta segunda-feira (9), a implementação, na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) , de uma forma mais moderna de gestão, com definição de metas e planejamento de recursos. A criação do Planejamento Estratégico foi aprovada em segundo turno, por unanimidade (004.00007.2020). Já em elaboração dentro da CMC, o cumprimento das metas, segundo a resolução, será avaliado na primeira quinzena de fevereiro de cada ano. Elas terão prazo de dois a quatro anos, sendo que as diretorias da CMC participam da sua elaboração.
Em nome da Comissão Executiva, autora do projeto, Professor Euler (PSD) enalteceu a iniciativa da atual gestão da CMC, já que o Planejamento Estratégico “torna a administração mais transparente”. “É um instrumento de gestão bastante adotado no meio corporativo, mas negligenciado no poder público”, comentou o segundo secretário da Câmara de Curitiba. Com Euler, compõem a Comissão Executiva os vereadores Sabino Picolo (DEM), presidente, e Colpani (PSB), primeiro secretário.
Dança Contemporânea do CEP
Outros dois projetos também foram acatados hoje em primeira votação. A proposta que declara de utilidade pública municipal a Associação Artística Cultural do Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná (DANCEP) recebeu 28 votos favoráveis (014.00052.2019). O documento é necessário, por exemplo, para que a instituição possa firmar convênios com o poder público para o repasse de recursos públicos.
“É grupo muito ativo e preciso destacar que é de uma instituição pública. Os integrantes do DANCEP estão eufóricos com esta utilidade pública, que vai ser um grande presente para o grupo. É importante frisar que o DANCEP está aberto para a comunidade e todos que querem participar são aceitos no grupo. Esta é uma forma do grupo trabalhar. O Fernando, coreógrafo, já fez espetáculos com mais de 100 integrantes no palco”, destacou o autor da proposição, Herivelto Oliveira (Cidadania) que informou ao plenário já ter sido aluno do Colégio Estadual.
Já a denominação de Juvenal Franchetto para um dos logradouros públicos de Curitiba recebeu 28 votos “sim”. A iniciativa (009.00033.2019, com substitutivo geral 031.00077.2019) é de Oscalino do Povo (PP). Falecido, ele era taxista e também trabalhou no transporte de café e madeira entre o interior do Paraná e o Porto de Paranaguá. “O homenageado contribuiu muito durante toda sua carreira para o transporte público do município de Curitiba, através de sua atuação em diversos locais e diversos projetos”, destacou o autor do projeto.
Os projetos aprovados em primeiro turno hoje retornam à pauta desta terça-feira (10). Se aprovados em segundo turno, seguem para a sanção prefeitural.
Segundos turnos
Debatidos em plenário na última quarta-feira (4), outros quatro projetos de lei foram confirmados hoje em segundo turno. Na lista, está a homenagem à professora e historiadora Adalice Maria de Araújo, para que o nome dela seja dado a um dos logradouros públicos de Curitiba (009.00030.2019), de Julieta Reis (DEM); as utilidades públicas ao Instituto de Incentivo a Medicina Preventiva (014.00009.2020) e à Associação Dehoniana Brasil Meridional (014.00010.2020), ambas de Sabino Picolo (DEM); e o decreto legislativo que indica 24 nomes para o Prêmio Professor João Crisóstomo Arns (089.00001.2020), da Comissão de Educação, Cultura e Turismo. A íntegra da sessão está disponível, para consulta, no canal da CMC no YouTube.
Novo adiamento
Depois de ter sido adiada por duas sessões plenárias, na semana passada, a votação em primeiro turno da Semana Municipal de Segurança Aquática foi adiada mais uma vez. Desta vez, o autor do projeto, Serginho do Posto (DEM) pediu a postergação do debate por seis sessões plenárias para que sejam promovidas alterações no texto (005.00231.2019). Conforme o projeto de lei, a ideia é que a data aconteça na primeira semana de novembro, que marca o início do quadrimestre em que ocorre o maior número de afogamentos no país – de novembro a fevereiro, em razão do verão, das férias, das festas de fim de ano e do Carnaval (saiba mais).
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