Por unanimidade, vereadores confirmam Planejamento Estratégico da CMC

por José Lázaro Jr. — publicado 09/11/2020 14h55, última modificação 09/11/2020 14h56
Também foi aprovada, hoje, a declaração de utilidade pública para o grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná.
Por unanimidade, vereadores confirmam Planejamento Estratégico da CMC

Em razão da pandemia do novo coronavírus, as sessões continuam sendo realizadas de forma remota. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Com 29 votos favoráveis, foi confirmada, nesta segunda-feira (9), a implementação, na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) , de uma forma mais moderna de gestão, com definição de metas e planejamento de recursos. A criação do Planejamento Estratégico foi aprovada em segundo turno, por unanimidade (004.00007.2020). Já em elaboração dentro da CMC, o cumprimento das metas, segundo a resolução, será avaliado na primeira quinzena de fevereiro de cada ano. Elas terão prazo de dois a quatro anos, sendo que as diretorias da CMC participam da sua elaboração.

Em nome da Comissão Executiva, autora do projeto, Professor Euler (PSD) enalteceu a iniciativa da atual gestão da CMC, já que o Planejamento Estratégico “torna a administração mais transparente”. “É um instrumento de gestão bastante adotado no meio corporativo, mas negligenciado no poder público”, comentou o segundo secretário da Câmara de Curitiba. Com Euler, compõem a Comissão Executiva os vereadores Sabino Picolo (DEM), presidente, e Colpani (PSB), primeiro secretário.

Dança Contemporânea do CEP
Outros dois projetos também foram acatados hoje em primeira votação. A proposta que declara de utilidade pública municipal a Associação Artística Cultural do Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná (DANCEP) recebeu 28 votos favoráveis (014.00052.2019). O documento é necessário, por exemplo, para que a instituição possa firmar convênios com o poder público para o repasse de recursos públicos.

“É grupo muito ativo e preciso destacar que é de uma instituição pública. Os integrantes do DANCEP estão eufóricos com esta utilidade pública, que vai ser um grande presente para o grupo. É importante frisar que o DANCEP está aberto para a comunidade e todos que querem participar são aceitos no grupo. Esta é uma forma do grupo trabalhar. O Fernando, coreógrafo, já fez espetáculos com mais de 100 integrantes no palco”, destacou o autor da proposição, Herivelto Oliveira (Cidadania) que informou ao plenário já ter sido aluno do Colégio Estadual.

Já a denominação de Juvenal Franchetto para um dos logradouros públicos de Curitiba recebeu 28 votos “sim”. A iniciativa (009.00033.2019, com substitutivo geral 031.00077.2019) é de Oscalino do Povo (PP). Falecido, ele era taxista e também trabalhou no transporte de café e madeira entre o interior do Paraná e o Porto de Paranaguá. “O homenageado contribuiu muito durante toda sua carreira para o transporte público do município de Curitiba, através de sua atuação em diversos locais e diversos projetos”, destacou o autor do projeto.

Os projetos aprovados em primeiro turno hoje retornam à pauta desta terça-feira (10). Se aprovados em segundo turno, seguem para a sanção prefeitural.

Segundos turnos
Debatidos em plenário na última quarta-feira (4), outros quatro projetos de lei foram confirmados hoje em segundo turno. Na lista, está a homenagem à professora e historiadora Adalice Maria de Araújo, para que o nome dela seja dado a um dos logradouros públicos de Curitiba (009.00030.2019), de Julieta Reis (DEM); as utilidades públicas ao Instituto de Incentivo a Medicina Preventiva (014.00009.2020) e à Associação Dehoniana Brasil Meridional (014.00010.2020), ambas de Sabino Picolo (DEM); e o decreto legislativo que indica 24 nomes para o Prêmio Professor João Crisóstomo Arns (089.00001.2020), da Comissão de Educação, Cultura e Turismo. A íntegra da sessão está disponível, para consulta, no canal da CMC no YouTube.

Novo adiamento
Depois de ter sido adiada por duas sessões plenárias, na semana passada, a votação em primeiro turno da Semana Municipal de Segurança Aquática foi adiada mais uma vez. Desta vez, o autor do projeto, Serginho do Posto (DEM) pediu a postergação do debate por seis sessões plenárias para que sejam promovidas alterações no texto (005.00231.2019). Conforme o projeto de lei, a ideia é que a data aconteça na primeira semana de novembro, que marca o início do quadrimestre em que ocorre o maior número de afogamentos no país – de novembro a fevereiro, em razão do verão, das férias, das festas de fim de ano e do Carnaval (saiba mais).