Plínio de Oliveira recebe cidadania honorária de Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 30/08/2013 09h20, última modificação 17/09/2021 09h22

Plínio de Oliveira, artista independente, foi homenageado pela Câmara Municipal de Curitiba na noite desta quinta-feira (29). Ele recebeu do vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) o título de Cidadão Honorário de Curitiba, destinado a quem nasceu fora do município mas protagonizou atividades de destaque na capital do Paraná. Natural de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Plínio de Oliveira é cantor, pianista e compositor. Com 47 anos de idade, ele está radicado em Curitiba desde 1975 e tem uma carreira musical de 30 anos.

Neste período, ele já lançou 37 álbuns de música, oito DVDs e produziu duas sinfonias (em mais de 500 apresentações, vendeu 80 mil discos somente em seus shows). Todo este material foi lançado de forma independente por Plínio de Oliveira em Curitiba. É militante dos Direitos Humanos, pois dirige e rege a “Orquestra da Paz” e o projeto vocal “Sou da Paz”, com crianças da cidade de Curitiba, seis cidades no interior do Paraná (Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu), São Paulo e Roraima (onde Plínio coordena um pólo de produção cinematográfica na capital Boa Vista).

O artista independente também é organizador de diversos eventos culturais, teve programas na televisão local e ganhou o festival de MPB realizado no aniversário de 300 anos de Curitiba. “A homenagem é uma pequena retribuição pelo que Plínio faz por tantas famílias, amigos e crianças com o dom que Deus lhe deu. Num tempo de tanta frieza de sentimentos, o Plínio fala com propriedade do amor para com o próximo, sobre questões que envolvem família, fé, esperança e até política, de maneira leve e firme”, destacou Felipe Braga Côrtes.

“Importante é o reconhecimento de quem leva delicadeza à vida do povo”, enalteceu Paulo Salamuni (PV), presidente da Câmara de Curitiba, que conduziu a cerimônia. O vice-governador do Paraná, Flávio Arns, enviou um telegrama elogiando o trabalho artístico e social de Plínio de Oliveira. A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) também esteve representada no evento.

A sessão solene foi acompanhada por várias crianças e suas famílias, ligadas às atividades de Plínio de Oliveira. “Para o festival dos 300 anos, eu compus 12 músicas sobre Curitiba. Só três podiam ser inscritas e elas acabaram todas selecionadas. A FCC na hora me deixou cantar só duas e uma foi eleita a melhor do festival, mas eu preferia que tivesse sido a outra, "Rainha dos Pinheirais"”, brincou Oliveira logo após cantar a música em plenário. Ele tocou várias canções, relacionadas a sua história pessoal e trabalho.

“Eu componho em família, pois eles sempre sabem a palavra que falta. E nunca falta nada quando você tem uma família”, disse o artista. “Essa cerimônia é a celebração da minha relação com Curitiba. É uma forma de eu entender que a cidade sempre me amou, como eu a amei, apesar da nossa relação entre tapas e beijos”, comentou Plínio de Oliveira, antes de estrear uma composição inédita. “O meu foco é a paz, que a gente possa viver nessa cidade de uma forma pacífica. O meu trabalho é para fazer com que as pessoas sofram menos e, quando isso acontecer, que tenham alguém do lado”, concluiu.

No plenário, além de familiares de Plínio de Oliveira e Felipe Braga Côrtes, estavam Luiz Alberto de Oliveira, diretor de Tecnologia do Sindicato de Processamento de Dados de Curitiba e Região Metropolitana; Francisco de Freitas Júnior, violonista da Camerata Antiqua de Curitiba; a produtora musical Maria Sílvia Serafim; e Cláudia Helena de Almeida, coordenadora do grupo vocal “Sou da Paz” em Curitiba.