Plenário confirma apoio à Acelpar e Semana sobre esquizofrenia
O plenário da Câmara Municipal de Curitiba aprovou 3 projetos em 2º turno durante a sessão desta quarta-feira (10). Um deles é o que declara de utilidade pública a Associação dos Celíacos do Paraná (Acelpar) (014.00098.2017). A doença celíaca obriga seus portadores a buscar alimentos que não contenham glúten, que é uma proteína encontrada nos cereais como trigo, centeio e cevada. Bruno Pessuti (PSD), autor da matéria, explicou que a Acelpar promove cursos para as pessoas que têm a doença celíaca, orientando-as para uma vida melhor. A proposição foi aprovada com 29 votos positivos.
Outro projeto aprovado foi o de Pier Petruzziello (PTB) que institui e inclui no calendário oficial de eventos do Município a Semana Municipal da Conscientização sobre a Esquizofrenia (005.00059.2018). Durante a votação em 1º turno, o autor explicou que a esquizofrenia é uma doença caracterizada pela desestruturação psíquica, em que a pessoa perde a capacidade de integrar suas emoções e sentimentos com seus pensamentos, podendo apresentar crenças irreais (delírios), percepções falsas do ambiente (alucinações) e comportamentos que revelam a perda do juízo crítico. Embora não tenha cura, a doença pode ser administrada, mas ainda segundo Pier, existe um grande preconceito contra os esquizofrênicos. O projeto foi aprovado com 31 votos.
Também aprovado em 2º turno foi o projeto de Rogerio Campos (PSC) que concede o título de Cidadão Honorário de Curitiba a Rodrigo da Costa Clazer (006.00003.2018). O homenageado é membro do Comitê Estadual do CNJ para o Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condições Análogas de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (FONTET). É Gestor Regional, representante do primeiro grau, do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Incentivo à Aprendizagem do Tribunal Superior do Trabalho. A matéria obteve 28 votos positivos. Os três projetos aprovados em primeiro turno nesta terça-feira (saiba mais) e em segundo turno nesta quarta seguem agora para a sanção, ou não, do prefeito Rafael Greca.
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