Plano Diretor preconiza economia solidária
Apoiar e incentivar o desenvolvimento e aperfeiçoamento das iniciativas individuais e coletivas com o fim de desenvolver e consolidar a economia é uma das metas do novo Plano Diretor, que se adapta ao Estatuto da Cidade (lei federal de 2001, que prevê novo ordenamento às cidades, através de instrumentos urbanísticos, tributários, jurídicos e políticos).
Recuperar os investimentos feitos pelo poder público municipal na realização de infra-estrutura pública que proporcione a valorização de imóveis urbanos é outras das metas que o novo Plano Diretor colocará em prática e que representa uma das três emendas apresentadas pelo vereador Adenival Gomes (PT), incluídas no rol das emendas que as Comissões de Urbanismo e Legislação também acoplaram ao texto original.
O parlamentar ainda assegurou, para a política de desenvolvimento urbano, o direcionamento dos gastos públicos nas áreas que melhor proporcionem a melhoria da qualidade de vida de forma igualitária a todos os cidadãos.
O Plano Diretor que passará à vigência de lei com a nova administração municipal, a partir de 2005, recebeu 54 emendas, das quais 29 apresentadas pelo resultado de debates e análise feitas entre as Comissões de Urbanismo e Legislação, com o Ippuc, Cefet, Universidade Federal do Paraná e diversas entidades da sociedade civil organizada.
A abrangência do Plano Diretor como via de sustentação ao desenvolvimento planejado da cidade é consenso entre os vereadores que aprovaram o documento, visando estabelecer uma relação entre os desenvolvimentos econômico e social da cidade.
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