Plano Diretor: emenda proíbe pedágio urbano em Curitiba
Nesta terça-feira (20), os vereadores de Curitiba aprovaram emenda aditiva ao Plano Diretor (005.00047.2015), que proíbe a implantação de sistemas de controle de tráfego de veículos, como o pedágio urbano e o rodízio de placas. Apresentada pelo vereador Jonny Stica (PT), a emenda acrescenta parágrafo único ao artigo 30 do Plano, que determina os instrumentos de gestão da mobilidade urbana e do sistema de transporte (032.00168.2015).
Na justificativa da emenda, Stica afirma que os dois mecanismo são ineficientes, já que não trazem avanços reais para a mobilidade urbana. Sobre o pedágio urbano, o vereador destaca o alto custo de vida que o cidadão está arcando. “A população está sobrecarregada com a alta carga tributária e já paga impostos que custeiam o transporte público e a manutenção das vias públicas”, argumentou.
Adotado em São Paulo desde 1997, o sistema de rodízio, que impede veículos de circularem nos horários de pico em determinadas regiões, de acordo com o final da placa e dia da semana, também é rejeitada por Jonny Stica. “Traz poucos reflexos no fluxo de trânsito, ainda mais quando cidadãos acabam comprando carros com placas de finais distintos para, de certa forma, "burlar" o sistema”, complementa.
No Plano
O Plano Diretor reserva o capítulo II inteiro em seus 17 artigos (do 29 ao 45) para tratar da mobilidade urbana. Estão planejadas medidas para reduzir os deslocamentos dentro da cidade e para desestimular o uso do automóvel. Neste sentido, o PD prevê a adoção de procedimentos para restringir e controlar o acesso e a circulação de veículos motorizados em locais e horários predeterminados; a estipulação de padrões de emissão de poluentes, também para locais e horários específicos, com possibilidade de condicionar acesso e circulação a estas regiões. Algumas destas medidas foram interpretadas como intenção de implantar o pedágio urbano em Curitiba.
Na justificativa da emenda, Stica afirma que os dois mecanismo são ineficientes, já que não trazem avanços reais para a mobilidade urbana. Sobre o pedágio urbano, o vereador destaca o alto custo de vida que o cidadão está arcando. “A população está sobrecarregada com a alta carga tributária e já paga impostos que custeiam o transporte público e a manutenção das vias públicas”, argumentou.
Adotado em São Paulo desde 1997, o sistema de rodízio, que impede veículos de circularem nos horários de pico em determinadas regiões, de acordo com o final da placa e dia da semana, também é rejeitada por Jonny Stica. “Traz poucos reflexos no fluxo de trânsito, ainda mais quando cidadãos acabam comprando carros com placas de finais distintos para, de certa forma, "burlar" o sistema”, complementa.
No Plano
O Plano Diretor reserva o capítulo II inteiro em seus 17 artigos (do 29 ao 45) para tratar da mobilidade urbana. Estão planejadas medidas para reduzir os deslocamentos dentro da cidade e para desestimular o uso do automóvel. Neste sentido, o PD prevê a adoção de procedimentos para restringir e controlar o acesso e a circulação de veículos motorizados em locais e horários predeterminados; a estipulação de padrões de emissão de poluentes, também para locais e horários específicos, com possibilidade de condicionar acesso e circulação a estas regiões. Algumas destas medidas foram interpretadas como intenção de implantar o pedágio urbano em Curitiba.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba